Manipulação de resultados

MP oficializa denúncia contra zagueiro do Sampaio Corrêa e outros quatro ex-atletas do clube

Allan Godoi, Quinteto é suspeito de envolvimento em manipulação de resultados na Série B de 2022.

Thiago Bastos / Imirante Esporte com informações do MP-GO

- Atualizada em 16/03/2023 às 21h33
Entre os jogadores citados, estão Allan Godoi, André Luís, Mateusinho, Ygor Catatau e Paulo Sérgio
Entre os jogadores citados, estão Allan Godoi, André Luís, Mateusinho, Ygor Catatau e Paulo Sérgio (Divulgação MP-GO)

SÃO LUÍS – Pelo menos cinco jogadores, dentre atletas que estavam no Sampaio Corrêa até a temporada anterior – seja no atual elenco viraram réus em denúncia oferecida pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) contra pessoas que seriam integrantes do grupo criminoso especializado na prática de corrupção em âmbito esportivo.

Entre os jogadores citados, estão Allan Godoi, André Luís, Mateusinho, Ygor Catatau e Paulo Sérgio. Destes, apenas Allan Godoi permanece no elenco boliviano.

A suspeita é que jogadores receberiam valores oriundos de sites de apostas para o cometimento de um pênalti na partida do Sampaio Corrêa contra o Londrina (PR), na 38ª rodada do Brasileiro Série B.

A primeira parte das investigações resultou na Operação Penalidade Máxima e Mateusinho foi, até então, o primeiro jogador citado. Ele negou todas as acusações à época da deflagração desta operação, feita pelo MP-GO.

Mais

Ainda de acordo com MP, com a deflagração da Operação Penalidade Máxima e o aprofundamento das investigações, o Gaeco constatou a atuação concreta de organização criminosa especializada em corromper atletas profissionais para manipulação de resultados e eventos relacionados a diversos jogos de campeonatos de futebol, inclusive com diversas condutas criminosas praticadas no Estado de Goiás.

De acordo com a denúncia, a atuação consistia em abordar jogadores profissionais com a oferta de elevados valores financeiros – em torno de R$ 150 mil para cada atleta “contratado” –, aos quais era pago um adiantamento como “sinal” da negociação, geralmente no valor de R$ 10 mil.

Outro lado

Até o fechamento desta reportagem, nenhum dos jogadores citados se posicionou sobre o assunto. 

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