Contra o preconceito

CBF repudia ato de racismo contra Richarlison

Entidade emitiu nota sobre o assunto; leia o documento

Imirante Esporte

Entidade emitiu nota sobre o assunto; leia o documento
Entidade emitiu nota sobre o assunto; leia o documento (Lucas Figueiredo)

RIO DE JANEIRO - A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu nota sobre o ato racista sofrido pelo atacante brasileiro Richarlison durante a partida entre Brasil e Tunísia, nesta terça-feira (27) no Parque dos Príncipes, em Paris (FRA).

LEIA A NOTA:

A CBF repudia mais um ato de racismo envolvendo um jogador da Seleção Brasileira. Uma banana foi lançada em direção ao atacante Richarlison na comemoração do segundo gol do Brasil diante da Tunísia, nesta terça-feira (27), no Parque dos Príncipes, em Paris (FRA).

Presente no estádio com a delegação, o Presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, lamentou mais um episódio de racismo no futebol e voltou a destacar a importância de medidas mais rigorosas contra o preconceito.

"Mais um vez, venho publicamente manifestar o meu repúdio. Desta vez, vi com os meus olhos. Isso nos choca. É preciso lembrar sempre que somos todos iguais, não importa a cor, raça ou religião. O combate ao racismo não é uma causa, é uma mudança fundamental para varrer esse tipo de crime de todo o planeta. Eu insisto em dizer que as punições precisam ser mais severas", declarou.

Primeiro Presidente negro na história da CBF, Ednaldo Rodrigues tem sido voz ativa pela construção de um futebol antirracista. No último mês de agosto, a CBF recebeu a primeira edição do Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol, evento pioneiro na batalha contra o preconceito no esporte. O dirigente é um defensor de punições mais severas para o controle do racismo no futebol e sugeriu a perda de pontos em episódios do tipo.

Antes mesmo da bola rolar contra a Tunísia, a CBF e o Itaú fizeram uma campanha em prol da igualdade e contra o racismo no futebol. A Seleção Brasileira cobriu as estrelas do casaco e entrou com um cartaz para mostrar que, sem os jogadores negros, o futebol brasileiro não seria pentacampeão mundial.

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