RIO DE JANEIRO - O incêndio que atingiu o Ginásio Cláudio Coutinho, na sede do Flamengo, na Gávea, em 29 de novembro de 2012, foi acidental. É o que diz a perícia do Instituto de Criminalística Carlos Éboli, divulgado pela Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, nesta quinta. Segundo o relatório, o incêndio acidental foi causado por partículas de soldagem de obra realizada dentro do próprio clube.
Na época, a então presidente Patrícia Amorim afirmou não acreditar que o incidente tivesse propósito criminoso. No entanto, o então vice-presidente da sede da Gávea do Fla, Cacau Cotta, cogitou que alguém tivesse iniciado o incêndio, chegando a afirmar que o clube tinha imagens de um suspeito em seu circuito interno de câmeras.
O incêndio destruiu mais de um terço do Cláudio Coutinho, sede da ginástica artística Rubro-Negra. Após o incidente, que causou prejuízo de aproximadamente R$ 800 mil ao Fla, a equipe passou a treinar no Centro de Treinamento do Velódromo, construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007. Descartado para os Jogos Olímpicos do Rio-2016, porém, o local será desativado e desmontado em fevereiro, fato que preocupa os dirigentes do clube.
Confira o comunicado completo da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro:
O laudo da perícia de local do Instituto de Criminalística Carlos Éboli concluiu que o incêndio no Ginásio Cláudio Coutinho teve origem acidental através da incidência de partículas incandescentes oriundas do processo de soldagem nas estruturas das arquibancadas do parque aquático depositadas sobre a espuma armazenada no interior do ginásio.
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