SÃO LUÍS - Mais do que um projeto para incentivar a prática esportiva, o "Verão Litorânea - A Estação dos Esportes", desenvolvido pela Secretaria de Esporte e Lazer (Sedel), tem seu lado de integração social. No último fim de semana, crianças, jovens e adultos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) participaram de atividades recreativas do projeto.
Além da vitória nas brincadeiras, muita coisa estava em disputa para os alunos da Apae, sendo a principal delas mostrar à sociedade que é possível superar deficiências e limitações por meio do esporte e do lazer.
Para o professor de Educação Física, José Ribamar Soares Ribeiro, que trabalha com pessoas com deficiência há dezessete anos, o Verão Litorânea foi mais um caminho utilizado com sucesso para incluir pessoas com deficiências na sociedade.
"O projeto mostrou que é possível haver integração entre pessoas com deficiência e o restante da sociedade. O esporte é uma maneira de incluí-las", explicou.
Uma das atletas mais animadas foi a jogadora de handebol Rosilene Maria Alves, que representará o Maranhão nas Paraolimpíadas Escolares. Para ela, a sociedade tem que aceitar as diferenças e se tornar uma verdadeira família. "Gostei muito do projeto. Para nós, é uma terapia. Esquecemos nossos problemas. Sempre gosto de participar de atividades como esta. As pessoas têm que dar valor a este projeto”.
O secretário-adjunto de Projetos Especiais da Sedel, Wingliton Rocha, o China, disse estar satisfeito com os resultados do Verão Litorânea. "A nossa proposta é atrair todos os públicos possíveis para estarem aqui, na Avenida Litorânea, se divertindo. Estamos preocupados em desenvolver esporte para todos, sem nenhum tipo de distinção", afirmou.
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