RIO DE JANEIRO - A cada jogo, um herói. Depois de Diego Tardelli, foi a vez de Marcinho entrar e decidir uma partida. Contra o Cienciano, nesta quarta-feira, no Maracanã, o jogador marcou o gol da sofrida vitória por 2 a 1 sobre o time peruano aos 44 minutos do segundo tempo.
O resultado garantiu a liderança do Grupo 4 aos cariocas, com quatro pontos em dois jogos. O Cienciano está na vice-liderança, com três, ao lado do Nacional. O Coronel Bolognesi, que tem um ponto, está na lanterna.
Curiosamente, o gol do alívio flamenguista foi construído por jogadores que saíram do banco de reservas. Jônatas lançou, Obina dominou e Marcinho transformou-se no salvador. O trio de arbitragem paraguaio teve uma atuação muito ruim, errando para os dois lados. Porém, o lance crucial da partida foi um gol legítimo do Cienciano, anulado pelo bandeira Carlos Galeano.
O Flamengo entrou em campo ainda com ecos da decisão da Taça Guanabara. A torcida saudou os jogadores aos gritos de bicampeão. A queixa do Botafogo contra a arbitragem também foi ironizada, aos gritos de "chora o presidente, chora o time todo e chora o torcedor". Quando a bola rolou, o time rubro-negro pressionou, mas centralizou as jogadas e facilitou a marcação adversária. Apenas aos 22 minutos, Kleberson lançou e Leo Moura chutou nas pernas de Flores. Na cobrança de escanteio, novamente as pernas do goleiro do Cienciano impediram o primeiro gol, desta vez em cabeçada de Kleberson.
Na primeira vez que foi à frente, aos 27 minutos, o Cienciano só não abriu o placar porque Bruno fez uma defesa excepcional. Chiroque chutou rasteiro e o goleiro flamenguista se esticou para salvar.
A torcida começou a se irritar com a demora dos peruanos. Até que Ibson, aos 36 minutos, vacilou e perdeu gol feito. Mas no momento seguinte, Toró passou e Souza bateu forte e no alto para abrir o placar. Na comemoração, novamente uma menção à Taça Guanabara. O atacante colocou a mão no rosto como se estivesse chorando, referindo-se às lágrimas coletivas no vestiário do Botafogo.
Depois de abrir o placar, o Flamengo relaxou e tomou o gol de empate aos 46 minutos. Bruno saiu mal e Vassallo, de cabeça, o encobriu. O goleiro, que antes do início do jogo ficou irado porque foi obrigado a mudar o uniforme, coçou a cabeça, reconhecendo o erro.
No início do segundo tempo, aos dois minutos, Toró entrou cara a cara e quase marcou. No contragolpe, García arrematou e Bruno defendeu, salvando o Fla.
A partida ficou aberta e aos seis minutos, Juan cruzou e Diego Tardelli acertou o pé da trave. A pressão dos cariocas continuou por cima, por baixo. Mas nada de alguém vencer Flores.
Aos 25 minutos, um erro do trio de arbitragem beneficiou o Flamengo. Vassallo, em posição legal, marcou o segundo gol dos peruanos, mas o auxiliar equivocadamente marcou impedimento, prejudicando o Cienciano.
Nos 15 minutos finais, pressentindo que precisava ajudar, a torcida rubro-negra acordou. Logo depois, aos 34 minutos, um zagueiro do Cienciano colocou a mão na bola dentro da área, mas o árbitro ignorou o pênalti. Aos 37 minutos, Obina cabeceou rente à trave. Pressão total do Rubro-Negro.
Aos 42 minutos, Chiroque, que derrotou Leo Moura no duelo particular, chutou e Bruno espalmou. No contra-ataque, Jônatas deu lindo passe, Obina dominou mal e Marcinho fez o gol da sofrida vitória.
Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.