Moto: Marcinho vai para o Uniclinic-CE

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 14h36

SÃO LUÍS - O volante Marcinho, capitão e símbolo da garra do time do Moto, pode ter feito na Série C sua última competição pelo Papão.

Com a eliminação do Brasileiro, o jogador teve que rescindir contrato e hoje é dono do seu passe, depois de seis anos vestindo a camisa do Moto.

Marcinho hoje mudará de clube. Assinará contrato com o Uniclinc-CE por quem disputará, a partir de novembro, o Campeonato Cearense de 2006, que começará em novembro.

“Graças a Deus surgiu esse convite. Eles vão até me adiantar 50% do valor da negociação. A competição começa em novembro. Só espero ir bem no Uniclinc e que, depois disso, consiga jogar em um clube que disputará Série A ou Série B”, revela o jogador, que está arrumando as malas para viajar dia 10 e iniciar os treinos no seu novo clube.

Marcinho, que é passe livre, diz que sai do Moto sem mágoas e que espera algum dia voltar ao rubro-negro.

“Jogo no Moto desde que me profissionalizei, há seis anos. Gosto de todos lá: Alim Maluf, dra. Júlia Castro, Eugênio Rodrigues, Jota Pinto, Raul Menezes e Nélio Martins. Todos eles sempre honraram tudo que prometeram. Saio do Moto por uma questão profissional. Estou com 26 anos e carreira de jogador dura pouco”, lamenta.

Para manter a forma Marcinho está disputando o Campeonato Maranhense de Futsal, pela equipe do Moto, que disputará a semifinal contra o HBaiano, da Liberdade, sexta-feira à noite, no Ginásio Costa Rodrigues.

“Não posso recusar um pedido da doutora Júlia. O que ela fez por mim não tem preço. Mas, é bom porque mantenho a forma”, comenta.

De férias forçadas do futebol profissional, o volante Marcinho, que disputou o último estadual pelo Moto Clube, vê com bons olhos o calendário esportivo aprovado pela Federação Maranhense de Futebol para 2006.

“Para nós jogadores, o novo calendário é bom pois ficaremos empregados durante todo o ano. Para quem é pai de família, como é o meu caso, é muito ruim ficar parado cerca de cinco meses, como vem acontecendo”, opina o volante Marcinho.

“Os jogadores de fora têm empresário que os coloca em uma competição no Sul, porque lá não pára. Em São Paulo, por exemplo, existem cinco divisões e não tem como o atleta ficar desempregado, mas para nós daqui a barra é pesada”, avalia.

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