Campeonato Mundial

Brasil fecha primeiro dia de Mundial com Eric Takabatake em sétimo lugar

Nesta sexta (21), será a vez de Érika Miranda (52kg), Jéssica Pereira (52kg), Daniel Cargnin (66kg) e Charles Chibana (66kg) tentarem buscar a primeira medalha para o Brasil na competição.

Imirante Esporte, com informações do CBJ

Atualizada em 27/03/2022 às 11h16
Em seu quarto Mundial, Takabatake começou bem, com vitória por waza-ari sobre Yi Shang, da China, na primeira rodada.
Em seu quarto Mundial, Takabatake começou bem, com vitória por waza-ari sobre Yi Shang, da China, na primeira rodada. (Foto: Rodolfo Vilela/rededoesporte)

BAKU - O primeiro dia do Campeonato Mundial de Judô, em Baku, capital do Azerbaijão, teve três judocas brasileiros em ação na National Gymnastics Arena. Eric Takabatake foi responsável pelo melhor desempenho do dia, terminando em sétimo lugar. Ele venceu três lutas nas preliminares, mas caiu nas quartas e na repescagem pelo bronze. Nesta sexta (21), será a vez de Érika Miranda (52kg), Jéssica Pereira (52kg), Daniel Cargnin (66kg) e Charles Chibana (66kg) tentarem buscar a primeira medalha para o Brasil na competição.

Em seu quarto Mundial, Takabatake começou bem, com vitória por waza-ari sobre Yi Shang, da China, na primeira rodada. Em seguida, derrotou o belga Jorre Verstraeten por ippon e repetiu o desempenho nas oitavas-de-final diante do cazaque Gusman Kyrgyzbayev.

Nas quartas-de-final, contudo, o brasileiro foi derrotado pelo cabeça-de-chave Amiran Papinashvili, da Geórgia, e foi para o bloco final disputar a repescagem contra o sul-coreano Harim Lee. No combate, Lee conseguiu projetar Eric duas vezes por waza-ari e avançou à disputa pelo bronze. O sétimo lugar foi o melhor resultado do ligeiro brasileiro em Mundiais.

"O que eu tiro de positivo é que eu fui melhor. Essa foi minha melhor campanha. Mas, se eu entro num Mundial eu quero entrar para medalhar, para ganhar. Fiz boas lutas, mas as que eu perdi, não gosto de dizer que foi por bobeira para não tirar o mérito do adversário. Mas, eram lutas que eu poderia ganhar. É o que me incomoda mais. Quero treinar para próxima competição e focar em buscar resultado nas próximas", projetou o ligeiro do Brasil.

O outro representante brasileiro nesta categoria foi Phelipe Pelim que, em seu segundo Campeonato Mundial, não conseguiu passar da primeira luta, depois de sofrer três punições contra o espanhol Francisco Garrigos.

"Era uma luta muito dura. Eu sabia que ia ser briga do início ao fim. Tentei me impor, mas não consegui. Já tinha lutado contra ele outras vezes, já ganehi e já perdi. Fui pensando em fazer um estilo de pegada, acabou não dando muito certo. Ele conseguiu fazer uma pegada um pouco melhor e eu não consegui sair daquela situação. Parece que passou tudo muito rápido. Treinei muito para, mas infelizmente, não consegui", explicou Pelim ao sair do tatame. "Queria muito subir ao pódio. Eu sei o quanto treinei, o quanto me dediquei, mas não foi o suficiente. É voltar agora e continuar treinando."

No ligeiro feminino, Gabriela Chibana estreou bem, com vitória por ippon sobre a sul-africana Geronay Whitebooi. Na segunda rodada, a brasileira não se intimidou diante da medalhista olímpica, bronze no Rio, Otgontsetseg Galbadrakh, e projetou a cazaque por waza-ari logo nos primeiros minutos de luta. A adversária, contudo, consegui forçar três punições à Chibana e avançou às quartas-de-final do Mundial.

"Foi meu primeiro Mundial adulto. Eu estou feliz com isso, mas queria mais. Acho que a gente nunca está satisfeito e, agora, é consertar, ver o que errei, porque na luta eu não consegui enxergar. Eu quero olhar a luta e ver o que eu errei, porque não quero mais errar desse jeito", avaliou Gabriela Chibana.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.