SÃO PAULO - A Promotoria do Paraguai informou que considera viável o pedido de extradição aos Estados Unidos de Nicolas Leoz, ex-presidente da Conmebol, acusado de envolvimento no escândalo de corrupção envolvendo dirigentes ligados à Fifa. Há cerca de dois anos, ele está em prisão domiciliar no país de origem.
De acordo com o Ministério Público local, a Justiça dos Estados Unidos cumpriu todos os requisitos formais e legais exigidos pelo tratado que regula a extradição entre os dois países. Assim, a decisão final a respeito de Nicolas Leoz fica a cargo de um tribunal paraguaio.
Embora tenha considerado viável o pedido de extradição do ex-presidente da Conmebol aos Estados Unidos, a promotoria recomenda levar em conta uma suposta situação de vulnerabilidade de Nicolas Leoz que, aos 88 anos de idade, estaria com a saúde debilitada.
O parecer da promotoria foi elaborado por uma equipe multidisciplinar, coordenada pelo promotor de assuntos internacionais, Manuel Doldán Breuer. As principais acusações contra o antigo mandatário da Conmebol são de crime organizado, fraude eletrônica e lavagem de dinheiro.
Nicolas Leoz é requerido pelo Distrito Oeste de Nova York. O brasileiro José Maria Marin, ex-presidente da CBF, chegou a ser preso em 2015 por envolvimento em corrupção ligada ao futebol e atualmente vive em prisão domiciliar nos Estados Unidos.
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