Paris 2024

Brasil fica com o bronze e Nyeme se torna quarta maranhense a ganhar medalha olímpica

Atleta de Barra do Corda ajudou Brasil a conquistar 6ª medalha em Olimpíadas no vôlei feminino.

Eduardo Lindoso / Imirante Esporte

Atualizada em 10/08/2024 às 15h12
Nyeme celebra ponto do Brasil nos Jogos Olímpicos
Nyeme celebra ponto do Brasil nos Jogos Olímpicos (Luiza Moraes/COB)

PARIS - A Seleção Brasileira feminina de vôlei conquistou sua sexta medalha em Jogos Olímpicos na tarde deste sábado (10), ao vencer a equipe da Turquia, por 3 sets a 1, na decisão pelo bronze em Paris 2024. A maranhense Nyeme, da cidade de Barra do Corda, se tornou a quarta atleta do Maranhão a conquistar uma medalha olímpica, ao lado de Tânia Maranhão (futebol feminino), José Carlos Moreira (atletismo) e Rayssa Leal (skate). Com esse bronze, o Brasil agora soma duas medalhas de ouro, uma de prata e três de bronze. 

Na história do esporte do Maranhão e do Brasil 

Com essa medalha de bronze, Nyeme agora é quarta maranhense a “medalhar” em uma Olimpíada. Ela se junta a Tânia Maranhão (representante do futebol, que conquistou duas pratas em 2004, em Atenas, na Grécia, e, em 2008, em Pequim, na China); José Carlos Moreira, bronze no atletismo em Pequim, em 2008, e Rayssa Leal – que conquistou a prata em 2021, em Tóquio, e bronze, agora em Paris 2024. 

O jogo 

Com grande atuação das principais líderes do elenco, Gabi Guimarães, com 28 pontos, e Thaisa, com 17, o Brasil acrescentou a sexta medalha olímpica das mulheres no currículo. A central de 1,92m esteve, além da campanha na França, nos ouros de Pequim 2008 e Londres 2012. As mulheres brasileiras ainda têm uma prata em Tóquio 2020 e dois bronzes, um em Atlanta 1996 e outro em Sydney 2000. Ao todo, o vôlei de quadro do Brasil chega à 12ª medalha em Jogos Olímpicos.

O jogo foi bastante equilibrado durante a maior parte do tempo, como não poderia deixar de ser em uma disputa de medalha em Jogos Olímpicos. Mas a equipe comandada por Zé Roberto se manteve tranquila nos momentos de maior tensão, principalmente nos finais dos sets para conseguir anular a perigosa Melissa Vargas, cubana naturalizada turca de 24 anos e 1,93m de altura, grande destaque da equipe em Paris. Além de Gabi e Thaisa, o Brasil ainda contou com bons desempenhos de Ana Cristina e Rosamaria, que marcaram 13 e 10 pontos, respectivamente.

 

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