Futebol

Seleção feminina perde e disputará terceiro lugar na Copa SheBelieves

Brasileiras caem para Canadá na semifinal de torneio amistoso nos EUA.

Agência Brasil

Neste sábado (6), as brasileiras foram superadas nos pênaltis pelo Canadá, no Estádio Mercedes-Benz.
Neste sábado (6), as brasileiras foram superadas nos pênaltis pelo Canadá, no Estádio Mercedes-Benz. (Foto: Lívia Villas Boas)

PARIS - A seleção feminina de futebol terá que disputar o terceiro lugar da Copa SheBelieves, torneio realizado nos Estados Unidos e que serve de preparação para a Olimpíada de Paris, na França. Neste sábado (6), as brasileiras foram superadas nos pênaltis pelo Canadá, no Estádio Mercedes-Benz, em Atlanta, por 4 a 2, após empate por 1 a 1 no tempo normal, em uma das semifinais da competição amistosa. 

Mais cedo, na outra semifinal, realizada no mesmo local, as anfitriãs derrotaram o Japão por 2 a 1. As asiáticas serão as adversárias do Brasil no duelo valendo o terceiro lugar da Copa SheBelieves, enquanto as estadunidenses decidirão o título com as canadenses. Os confrontos serão nesta terça-feira (9), no Estádio Lower.com, em Columbus, em horários a serem definidos.

O técnico Arthur Elias mandou o Brasil a campo com a estreante Tainá no gol, Antônia, Tarciane e Thaís Ferreira formando a trinca de zaga, Ana Vitória e Yaya pelo meio, Gabi Portilho e Yasmin nas alas direita e esquerda, respectivamente, e um trio ofensivo com Ludmilla, Jheniffer e Priscila. O desfalque de última hora foi a meia Duda Sampaio, com um entorse no tornozelo.

As brasileiras iniciaram o duelo pressionando a saída de bola canadense e assustando em duas bolas alçadas na área, ambas com Tarciane, aos dois e aos sete minutos. O Canadá respondeu aos nove, em avanço pela esquerda de Janine Beckie, que teve o chute bloqueado por Antônia. Três minutos depois, a também atacante Deanne Rose ganhou da marcação pela direita e cruzou para Beckie, que cabeceou para fora.

Com o jogo equilibrado, a individualidade fez diferença. Aos 20 minutos, Ludmilla invadiu a área pela esquerda e foi derrubada pela zagueira Jade Rose. Tarciane bateu no meio do gol, deslocando a goleira Kailen Sheridan e abrindo o placar em Atlanta.

O gol recolocou o Brasil em posição de superioridade na partida, retomando a posse rapidamente e acertando o posicionamento defensivo, deixando as canadenses em posição de impedimento. Aos 27, Jheniffer recebeu de Tarciane na intermediária, escapou da marcação e bateu da entrada da área, mas parou em Sheridan.

Quatro minutos depois, a defesa afastou o cruzamento de Gabi Portilho pela esquerda e Antônia, na sobra, arriscou de primeira, chutando rente à trave esquerda. Aos 36, Priscila recebeu de Ludmilla pela esquerda, levou a bola para a perna direita e bateu, novamente com perigo. As brasileiras seguiram em cima, mas a vantagem não se alterou antes do intervalo.

O Brasil manteve a postura ofensiva no segundo tempo. Aos quatro minutos, Gabi Portilho tentou cruzar pela esquerda, a bola explodiu na zaga e sobrou com Ana Vitória, que chutou da meia-lua por cima do gol. Aos dez o Canadá assustou em chute da meia Simi Awujo da entrada da área que resvalou na trave esquerda de Tainá.

A pressão verde e amarela não arrefeceu. Aos 14 minutos, Gabi Portilho foi lançada na área pela esquerda e rolou para Ana Vitória bater da meia-lua. A bola desviou na marcação e sobrou na pequena área para Yasmin concluir, mas Sheridan fez grande defesa. Dois minutos depois, Ludmilla observou a goleira adiantada e quase a surpreendeu por cobertura, obrigando Sheridan a evitar o gol com a ponta dos dedos.

Aos poucos, no entanto, o Canadá foi se aproveitando do desgaste do Brasil - que fez a primeira alteração (Jaqueline no lugar de Jheniffer) aos 26 minutos - para ganhar espaço no campo de ataque. Aos 31, Jessie Fleming cobrou falta pela esquerda e a também volante Vanessa Gilles, de cabeça, antecipou-se a Tainá e igualou o marcador.

Após o empate, Arthur fez três mudanças, promovendo as entradas da volante Angelina e das atacantes Cristiane e Marta (que levantou a torcida em Atlanta) nos lugares de Ana Vitória, Gabi Portilho e Ludmilla. As brasileiras pressionaram atrás do segundo gol, mas sem a mesma organização de antes. Nos acréscimos, Yaya teve uma última chance, ao receber de Marta na meia-lua, girar e chutar rasteiro para defesa de Sheridan.

Pouco antes dos pênaltis, o Brasil trocou de goleira, com Tainá dando lugar a Lorena, de volta após um ano afastada dos gramados por causa de uma lesão de joelho. A mudança, porém, não surtiu efeito. As canadenses até perderam a primeira cobrança, com a zagueira Ashley Lawrence mandando por cima da meta, mas Marta desperdiçou o chute seguinte, defendido por Sheridan. Na terceira série de batidas, Antônia bateu à esquerda da trave. O Canadá teve aproveitamento perfeito nos arremates seguintes. Coube à meia Julia Grosso definir a classificação canadense.


 

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