SANTIAGO (CHILE) - A skatista maranhense Rayssa Leal, de apenas 15 anos, conquistou, na tarde deste sábado (21), a primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Pan-Americanos, que estão sendo realizados em Santiago, no Chile. Com um show de manobras e muita desenvoltura, Rayssa se tornou a primeira campeã pan-americana do skate street, vencendo a disputa contra a brasileira Pâmela Rosa, que ficou com a prata, e a norte-americana Paige Heyn, medalhista de bronze.
Rayssa Leal conquistou o ouro no skate street do Pan com um desempenho de altíssimo nível em Santiago. Apostando em manobras de alto risco, Rayssa só não esteve na liderança durante a quarta rodada, quando cometeu um erro, mas se recuperou rapidamente e faturou o título com 236,98 pontos (76,03 como melhor volta + 76,72 e 84,23 nas manobras únicas).
“Foi muito especial essa medalha. Mais um vez representando muito bem o skate feminino e o Brasil. Tava a galera toda. Parecia que eu tava competindo no Brasil. Vai ficar na história, porque é o primeiro campeonato pan-americano de skate. Pra mim, é surreal. Consegui acertar minha manobra, então é só felicidade. Tô muito feliz. Tava dividindo o quarto com a Pam. A gente se aproximou bem mais. Tamo fazendo tudo junto. Menos no banheiro, né!? Mais um campeonato conseguindo dobradinha. Espero que continue assim. O Pan vai todo mundo da seleção brasileira, então é muito divertido”, disse Rayssa.
A conquista do ouro na estreia do skate street nos Jogos Pan-Americanos é mais um feito histórico na incrível trajetória de Rayssa Leal na modalidade. A jovem skatista maranhense já faturou a medalha de prata nos Jogos Olímpicos de 2020, levou o ouro nos X-Games e sagrou-se campeã mundial da modalidade na temporada de 2022.
Rumo à Paris
O skate, modalidade estrante dos Jogos Pan-Americanos, não dá vagas olímpicas no Chile e não vale pontos para o ranking olímpico. Apesar disso, as brasileiras estão bem colocadas no páreo para os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024. Rayssa está na vice-liderança, enquanto Pâmela está na sétima posição.
“A gente prefere não pensar tanto em Paris agora, porque, querendo ou não, tá um pouquinho longe. Tem alguns campeonatos por vir. É sim um treinamento para as Olimpíadas” afirmou Rayssa.
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