Seleção Brasileira

Daniel Alves minimiza críticas: "Se tiver que tocar pandeiro, vou ser o melhor"

Nesta quinta-feira (1º), em entrevista coletiva, o jogador de 39 anos falou sobre o seu momento

Gazetapress

Atualizada em 01/12/2022 às 12h32
Daniel Alves em treino da Seleção Brasileira do Catar
Daniel Alves em treino da Seleção Brasileira do Catar (Daniel Alves. Lucas Figueiredo/CBF)

A Seleção Brasileira estará recheada de novidades para enfrentar Camarões, pela terceira rodada da fase de grupos da Copa do Mundo de 2022. Na lateral direita, quem ganhará uma chance é o experiente Daniel Alves, que chega para o seu terceiro Mundial de uma forma muito contestada.

Nesta quinta-feira, em entrevista coletiva, o jogador de 39 anos falou sobre o seu momento. Ele minimizou as críticas e declarou que o seu foco é agradar a comissão técnica.

“A vida me ensinou que quando você coloca sua mente naquilo que você quer, quando você coloca trabalho, dedicação, proceder, ela te leva a lugares inimagináveis. É o que está acontecendo agora. Essa viagem é única e isso que fiz em todo esses 16 anos em prol da Seleção. A vida sempre premia aqueles que amam o que fazem e se entregam de corpo e alma na sua missão. Estou colhendo o que plantei nesses 16 anos. É normal que as pessoas contestem pela idade, por não estar no melhor momento, mas a Seleção e a Copa não é somente estar no melhor momento no clube. É estar no melhor momento dentro da Seleção. É isso que procurei fazer desde 2003, quando cheguei à Seleção pela primeira vez”, disse.

“Historicamente na Seleção, sempre alguém tem que pagar a conta e agora sobrou para mim. Eu sou o único que não sou titular dos grandes times da Europa dos jogadores que estão aqui. É uma coisa que me incomoda, mas não me afeta. É fácil para as pessoas criticarem. Não estou isento de tudo que está acontecendo, mas eu prefiro ir por outro caminho e entregar o melhor para a comissão técnica”, completou.

O lateral direito ainda comentou que tem a missão de tentar ajudar a Seleção Brasileira da maneira que puder para, assim, encerrar o seu ciclo com a Amarelinha da melhor maneira possível, mesmo que o objetivo seja tocar pandeiro.

“Acho que minha missão na Seleção é entregar o meu melhor em prol da seleção. Cada momento temos um plano. É o que tratamos de fazer. Nos dois jogos que não estive, o time necessitava da minha posição de melhor defesa. Eu sou bom no ataque. Esse é o plano que temos traçado aqui, de saber como joga o seu time. Estou a serviço da Seleção. Se tiver que tocar pandeiro, vou ser o melhor que você já viu na sua vida", declarou.

"Quando você está na seleção brasileira, você está no seu melhor momento. A seleção é muito boa mais que o campo, é uma construção disso. Todo mundo é importante. Precisamos nos adaptar a tudo, sei o meu momento, sei o que eu entrego à Seleção e sei que podem ter melhores jogadores que eu para o que é solicitado. Eu sei o que eu posso entregar para a Seleção Brasileira e é por isso que eu estou aqui”, finalizou.

 

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