SÃO PAULO - Los Angeles, Hamburgo, Budapeste, Paris e Roma foram confirmadas, na manhã desta quarta-feira, como as cidades candidatas a organizar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2024. O anúncio foi feito pelo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), o alemão Thomas Bach, em Lausanne, na Suíça. A entidade vai eleger a sede das Olimpíadas em setembro de 2017, em Lima, no Peru.
O prazo para a apresentação das candidaturas foi encerrado às 00h00 desta quarta, no horário suíço. Toronto, no Canadá, chegou a acenar com a possibilidade de se lançar como candidata por ter realizado uma boa organização nos Jogos Pan-Americanos, em julho, mas, horas antes do anúncio do COI, informou sua desistência de sediar os Jogos de 2024 devido aos altos custos para financiar o evento.
Thomas Bach também revelou nesta quarta que a única cidade, além das cinco candidatas, que participou das negociações com o COI foi Baku. “Juntos chegamos à conclusão de que uma candidatura necessitaria de uma evolução mais profunda. Manteremos os contatos com Baku para estudar uma possível candidatura para 2028 ou para quando for conveniente”, explicou o mandatário sobre a capital do Azerbaijão, organizadora dos Jogos Europeus, em junho.
“O que vemos são cinco cidades altamente qualificadas. Damos as boas vindas a cada uma delas. Será uma competição dura e fascinante”, avisou Bach, lembrando a influência que a crise dos refugiados pode ter na campanha pelos Jogos de 2024, uma vez que quatro das cinco aspirantes são cidades europeias e algumas de países diretamente afetados, como Hungria, Alemanha e Itália.
“Este desafio humanitário está mais além. Espero que os líderes políticos cheguem a uma solução, não só para o problema deste momento, mas também para que os refugiados possam viver em seus países em paz e prosperidade”, analisou o ex-esgrimista.
O presidente do COI ainda recordou que a entidade premiará a cidade promotora dos Jogos com 1,7 bilhões de dólares e se mostrou convencido de que o evento “seguirá a tradição de dar benefícios”. Em relação aos investimentos em grandes infraestruturas, comentou que já havia descartado às candidaturas impor um limite de gastos.
“Cada cidade tem um ponto de partida diferente. Algumas dispõem de muitas estruturas e outras querem usar os Jogos como catalizador para construí-las. Não podemos controlar isso”, opinou o mandatário do COI.
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