CIDADE DE CINGAPURA - O último trabalho com bola da Seleção Brasileira antes de enfrentar o Japão nesta terça, em Cingapura, teve o clássico ‘rachão’ que antecede às partidas e muita descontração, mas teve um porém: com dores na coxa, David Luiz não treinou e foi a um hospital para realizar exames, permanecendo como dúvida para o confronto diante dos japoneses no Estádio Nacional.
O médico canarinho, Dr. Rodrigo Lasmar, foi cauteloso ao comentar sobre o defensor. “Ele estava com dor pela manhã, mas ainda temos um pouco de tempo para definir se ele vai jogar. O tempo de recuperação entre um jogo e outro é muito pequeno”, lamentou Rodrigo. “Ele vem reclamando de dor já há alguns dias”, prosseguiu.
Após atuar muito bem ao lado de Miranda diante da Argentina, contendo o ímpeto ofensivo adversário, o camisa 4 deve ser substituído por Gil caso não tenha condições de atuar. No treino desta segunda, a equipe de Kaká e Robinho contou com o ‘reforço’ do auxiliar técnico Andrey Lopes para vencer por 6 a 2 e devolver a goleada sofrida o time de Neymar e Miranda na última sexta, antes do Superclássico das Américas, por 8 a 3.
O time vencedor, que tinha como referências Kaká e Robinho, contava também com Rafael Cabral no gol, Danilo, Gil e Dodô na linha de defesa, Rômulo, Éverton Ribeiro e Kaká no meio e Robinho, Tardelli e Andrey Lopes na frente. O último, inclusive, provou não entender só de estatísticas e marcou dois gols, muito comemorados pelo elenco.
Nesta terça, a partir das 07h45 (de Brasília), o Brasil entra em campo para se manter invicto frente ao Japão em jogos envolvendo as seleções principais. Em dez jogos na história, foram oito vitórias e apenas dois empates. O último jogo entre as equipes aconteceu na partida inaugural da Copa das Confederações, em Brasília, quando o Brasil venceu por 3 a 0 com direito a um golaço de Neymar, em chute de fora da área.
Mestre rasga elogios ao aprendiz
Especialista em defender cobranças de pênalti, Claudio Taffarel, goleiro campeão do mundo pelo Brasil em 1994, e atualmente treinador de goleiros da Seleção, nesta segunda passagem de Dunga pelo comando técnico, elogiou a atuação de Jefferson e comentou acerca do pênalti, cobrado por Messi e defendido pelo camisa 1.
“Esse pênalti teve um peso dobrado: por ser contra a Argentina e por ser contra o Messi, um cobrador que tem grande facilidade. A gente deu uma estudada nas cobranças e acho que o Jefferson foi feliz, esperou um pouco para definir o canto e quando Messi cobrou, ele já estava lá esperando a bola. Grande mérito dele, que treina para isso, quer fazer bem, e tem passado muita confiança ao grupo”, comentou Taffarel.
Ao avaliar o ambiente da Seleção, o treinador de goleiros admitiu que o elenco quer esquecer o passado. “A gente vê uma união muito forte dos jogadores, eles querem apagar o passado o mais rápido possível e escrever uma nova história no futuro”, garantiu.
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