CAMPINAS – Apesar de ser um jogo de vida ou morte na temporada, o Moto Club não conseguiu ter um bom desempenho no Estádio Moisés Lucarelli e confirmou, na noite desta quarta-feira (13), a sua eliminação da Copa do Brasil. Mesmo com a vantagem de um empate, por ter vencido o primeiro jogo em São Luís, a Ponte Preta não jogou com o regulamento debaixo do braço, foi para cima e voltou a bater a equipe maranhense, desta vez por 4 a 1, resultado que garantiu o passaporte dos campineiros para a terceira fase da competição nacional.
Dono da camisa 9 da Ponte Preta, o experiente Borges deu muito trabalho aos defensores do Moto Club no primeiro tempo, mas deixou a sua marca, aos 33 minutos, com participação do jovem Leandrinho. Precisando marcar duas vezes para seguir com chances, o Moto deixou tudo igual aos 15 minutos, com Rayllan aproveitando rebote de Marcelo Lomba, mas a Ponte definiu a vitória e a classificação com gols dos reservas Diego Oliveira e Cesinha, que marcou duas vezes.
Com a vaga na terceira fase confirmada, a Ponte Preta espera o vencedor da série entre Coritiba e Fortaleza para saber quando volta a jogar na Copa do Brasil. Enquanto isso, a equipe campineira se prepara para receber o São Paulo, no Moisés Lucarelli, em partida que será disputada neste domingo (17), pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
O Moto Club, por sua vez, foi eliminado de sua terceira competição em 2015 e não terá mais jogos oficiais para disputar nesta temporada, já que não conseguiu a classificação para o Campeonato Brasileiro Série D. Com o aumento no número de vagas da Quarta Divisão negado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o Papão terá sete meses de inatividade e só volta a jogar pelo Campeonato Maranhense de 2016.
O jogo
O Moto Club precisou de apenas dois minutos para confirmar que a missão em Campinas não seria muito fácil: logo na primeira oportunidade que teve, Borges obrigou Raniere a fazer uma grande defesa e quase abriu o placar para a Ponte Preta. Tranquilo em campo e diante de um Moto que ainda buscava um melhor posicionamento, o Alvinegro apostava todas as suas fichas em Borges, que desperdiçou nova chance aos nove minutos, com Luís Fernando evitando o gol em cima da linha.
Apesar de precisar marcar dois gols para manter as chances de classificação, o Moto sentia a pressão do Moisés Lucarelli e só criou uma oportunidade clara de gol: Rayllan, aos 15 minutos, foi lançado, chegou a passar pela marcação de Tiago Alves e deixou o goleiro Marcelo Lomba no chão, mas foi desarmado antes da conclusão. Melhor em campo, a Ponte conseguiu furar o bloqueio motense aos 33 minutos: após jogada com o jovem Leandrinho, Borges bateu colocado, sem chances para Raniere.
Moto tenta reação e esbarra nos reservas da Ponte
Em situação confortável no jogo e na série, a Ponte Preta não fez muito esforço nos primeiros minutos, mas tinha mais posse de bola e parecia estar mais perto do segundo gol do que o Moto do empate. Porém, o Rubro-Negro começou a dar sinais de reação aos 15 minutos, com Ideílson arriscando de fora da área e Marcelo Lomba espalmando. No escanteio cobrado por Kléo, Rodolfo se antecipou e cabeceou, para nova defesa do camisa 1, mas Rayllan estava atento ao rebote e deixou tudo igual no Moisés Lucarelli.
O gol animou o Moto Club, que voltou a apertar a saída de bola e explorar a habilidade de seus atacantes. O técnico Filinto Holanda ainda reforçou o meio-campo, com a entrada de Dayvson no lugar do volante Dayvd. Apesar da iniciativa do Papão, a Ponte Preta acordou e sacramentou a classificação aos 29 minutos, com Cesinha, que recebeu cruzamento de Leandrinho e cabeceou para as redes. Com o Moto desanimado, os mandantes aproveitaram o erro da defesa e ampliaram aos 39 minutos, com Diego Oliveira. Nos acréscimos, Cesinha anotou o seu segundo gol no jogo e decretou a goleada em Campinas.
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA: Marcelo Lomba; Jeferson, Tiago Alves, Rodrigo Lobão e Malcoon; Juninho, Vitor Xavier, Adrianinho (Cesinha) e Roni (Paulinho); Leandrinho e Borges (Diego Oliveira). T: Guto Ferreira
MOTO CLUB: Raniere; Edson Pacujá, Luís Fernando, Rodolfo e Chico Bala; Sandro, Dayvd (Dayvson), Ideílson (Pedro Gusmão) e Kléo; Rayllan e Naôh (Henrique). T: Filinto Holanda
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