SÃO PAULO - O técnico da Seleção Brasileira masculina de handebol, o espanhol Jordi Ribera, concedeu entrevista ao site da Federação Pan-Americana da modalidade. Entre vários assuntos, ele falou sobre a expectativa para as Olimpíadas, além de contar o que espera das competições que o país disputará como preparação para os Jogos.

“Como somos os donos da casa, temos que ser ambiciosos. Nosso projeto é de dar um passo a mais em cada competição preparatória. O objetivo é chegar às quartas de final. A partir daí, passaremos a sonhar”, explicou o europeu, que também ressaltou a importância de usar a torcida a favor: “Jogar em casa pode ser bom ou ruim. Temos que lidar da melhor maneira possível para ser positivo”.

Sobre os campeonatos que servirão de preparação, como o Quatro Nações, em abril, no Catar, e o Pan-Americano, em Buenos Aires, em junho, Ribera espera que sirvam para melhorar o nível brasileiro. “Para o Quatro Nações, poderemos usar os atletas que jogam na Europa. Vai ser bom para testarmos todos, e ver quais podem ir aos Jogos”, disse o espanhol. “Na Argentina, o objetivo é garantir um lugar no Mundial e, claro, evoluir”, completou.

Por fim, Jordi também opinou sobre o legado que pode ficar ao handebol nacional, após a disputa no Rio. “Primeiro, temos que entender que as Olimpíadas não são o ponto final do processo. Temos cada vez mais jogadores em times importantes do mundo. O legado será ter jogadores jovens e capazes de formar uma boa Seleção para os próximos dois ciclos olímpicos”, explicou o treinador.

Em abril, entre os dias 4 e 7, o Brasil disputa o torneio Quatro Nações, e enfrentará as seleções do Catar e da Argentina. O último adversário será o El-Jahish, time local. Em junho, em Buenos Aires, o país disputa o Pan-Americano, que dará três lugares no Mundial de 2017, na França.

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