SÃO PAULO - A final da Conmebol Libertadores entre Palmeiras e Flamengo trouxe uma estatística inédita e nada positiva para o Alviverde. Desde que a decisão passou a ser disputada em jogo único, o Palmeiras, nesta final da Libertadores, tornou-se a primeira equipe da América do Sul a terminar uma decisão sem finalizar ao gol adversário. Na derrota para o Flamengo, no último sábado, o time paulista sequer obrigou o goleiro rubro-negro a fazer uma defesa.
Palmeiras na final da Libertadores: nenhuma finalização certa
O lance que mais se aproximou de um chute certo ocorreu aos 43 minutos do segundo tempo. Vitor Roque arriscou dentro da área, mas o volante Danilo conseguiu o bloqueio antes da bola chegar ao gol, o que impede a jogada de ser contabilizada como finalização certa.
No total, o Alviverde somou nove finalizações na final da Libertadores:
- Seis finalizações para fora
- Três finalizações bloqueadas
- Zero finalizações no gol
A estatística surpreende pela raridade e reforça a dificuldade ofensiva apresentada pelo Palmeiras na decisão.
Raridade até mesmo em finais europeias
A baixa efetividade vista nesta final da Libertadores é incomum até mesmo em competições com longa tradição de decisões em jogo único, como a Champions League. Na Europa, o último registro de um time que não acertou o gol em uma final ocorreu em 2004, quando o Mônaco foi derrotado pelo Porto na decisão continental.
Desempenho ofensivo vira ponto de atenção
A atuação na final da Conmebol Libertadores levanta questionamentos sobre a criação ofensiva do time em jogos decisivos. Apesar do volume de tentativas, a falta de precisão e de infiltrações perigosas custou caro ao clube paulista, que saiu de campo com uma estatística inédita e negativa em finais sul-americanas.
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