RIO DE JANEIRO - O atacante do Flamengo, Bruno Henrique, está sendo julgado pelo Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, por supostamente ter forçado um cartão amarelo em uma partida contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023, beneficiando assim apostadores. O cartão foi aplicado nos acréscimos da partida, após uma falta cometida por Bruno e uma reclamação ao árbitro.
Bruno foi indiciado em abril pela Polícia Federal, acusado de fraude esportiva e denunciado com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte. Além dele, outras pessoas ligadas ao jogador também foram denunciadas pelo STJD. A denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios foi aceita pela Justiça, e o atleta será julgado também na esfera criminal.
Na investigação da Polícia Federal, os agentes extraíram conversas do celular do irmão de Bruno, que serviram de base para o indiciamento dos suspeitos. Segundo as apurações, Bruno teria informado a Wander Nunes, seu irmão, que estava pendurado com cartões antes da partida contra o Santos. Apostas feitas por Wander e seus familiares chamaram a atenção das casas de apostas pelo alto volume de dinheiro investido na possibilidade de Bruno Henrique receber um cartão amarelo.
O atacante do Flamengo terá seu futuro definido nesta quinta e se for condenado, pode pegar até dois anos de suspensão. Bruno Henrique foi denunciado pela Procuradoria do STJD em vários artigos do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva): art. 243, §1º; art. 243-A, parágrafo único; art. 184 e art. 191, III. Além do artigo 65, II, III e V, do regulamento geral de competições da CBF de 2023.
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