Luto

Morre o ex-goleiro Manga, ídolo de Botafogo e Internacional, aos 87 anos

Manga foi titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1966.

Agência Brasil

Atualizada em 08/04/2025 às 19h30
O ex-goleiro Manga fez história no futebol brasileiro.
O ex-goleiro Manga fez história no futebol brasileiro. (Divulgação / Botafogo FR)

RIO DE JANEIRO - Titular da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1966, o ex-goleiro Haílton Corrêa de Arruda, mais conhecido como Manga, morreu aos 87 anos nesta terça-feira (8), no Rio de Janeiro, vítima de um câncer de próstata.

Ídolo do Botafogo e Internacional – foi bicampeão estadual pelo Alvinegro carioca e foi duas vezes campeão brasileiro pelo Colorado –, Manga foi reconhecido como um dos maiores goleiros do futebol mundial. Com a amarelinha, em 1966, ele jogou ao lado de outros ícones do futebol nacional: Garrincha, Zagallo, Nilton Santos, Didi, Gérson e Jairzinho. No Uruguai, Manga também é idolatrado pela torcida do Nacional, pelo qual conquistou quatro títulos nacionais e a Copa Libertadores de 1971.  

O ex-jogador estava prestes a completar 88 anos em 26 de abril, data eternizada como “Dia do Goleiro”, criado em sua homenagem. Ele nasceu em Pernambuco, onde iniciou sua carreira no Sport, e também teve passagens pelo Operário-MS, Coritiba, Grêmio e Barcelona de Guayaquil (Equador).

As homenagens a Manga se espalharam nas redes sociais. O Botafogo lamentou a morte do “inesquecível ex-goleiro” e ofereceu o salão nobre da sede de General Severiano, na zona sul do Rio de Janeiro, para a realização do velório do seu ídolo. No Glorioso, Manga atuou entre os anos de 1959 e 1968, conquistando o título carioca em 1961/62 e 1967/68. Ele é o quarto atleta com mais jogos na história do clube: 442 partidas disputadas.

Pelo Inter, além do bicampeonato brasileiro (1975 e 1976), Manga conquistou três títulos seguidos do Gauchão (1974, 1975 e 1976). O clube também prestou “imenso pesar” pela morte do ex-goleiro, ressaltou a coragem e entrega de Manga na final do Brasileirão de 1975, em que jogou mesmo com dois dedos da mão quebrados.

O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, lamentou a morte do ex-goleiro e decretou um minuto de silêncio em todas as partidas das séries A e B do Campeonato Brasileiro

"Ë uma tristeza a morte do Manga para todos os fãs do futebol. Ele faz parte da história do nosso futebol e merece todas as homenagens dos fãs do futebol", afirmou o presidente da CBF.

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