Substância proibida

Exame antidoping de Tandara deu positivo para anabolizante ostarina

Teste foi realizado antes do embarque para Tóquio. Atleta foi suspensa.

Agência Brasil

- Atualizada em 27/03/2022 às 11h02
De acordo com a ABCD, a coleta do material biológico de Tandara foi feita no dia 7 de julho de 2021.
De acordo com a ABCD, a coleta do material biológico de Tandara foi feita no dia 7 de julho de 2021. ( Foto: Reprodução)

BRASIL - A Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD) divulgou, nesta sexta-feira (6), comunicado informando que foi constatada a presença da substância proibida ostarina em exame antidoping realizado na atleta da seleção brasileira feminina de vôlei, Tandara Caixeta, em julho passado, antes do embarque para a Olimpíada de Tóquio 2020.

De acordo com a ABCD, a coleta do material biológico de Tandara foi feita no dia 7 de julho de 2021, no Centro de Treinamento de vôlei de quadra da seleção, em Saquarema-RJ, junto à coleta das outras atletas da equipe. Na quinta-feira passada (5 de agosto), o resultado do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD) confirmou a presença da substância anabolizante ostarina que, pelo Código Brasileiro Antidopagem, implica na aplicação obrigatória de uma suspensão provisória da atleta.

O Comitê Olímpico do Brasil (COB) foi notificado pela ABCD na quinta-feira (5 de agosto) sobre o caso e desligou a jogadora da seleção de vôlei feminino, horas antes da semifinal da Olimpíada. O Brasil venceu a Coreia do Sul na semifinal por 3 sets a 0, nesta sexta-feira (6), sem a presença de Tandara.

Em nota, o advogado Marcelo Franklin, que assumiu a defesa de Tandara, afirmou que ainda não foi analisada a contraprova da urina da oposta e que "não se afigura razoável qualquer pré-julgamento de uma atleta íntegra, sem quaisquer antecedentes e que há anos contribui para as conquistas do voleibol". Também disse confiar "plenamente" na comprovação de que a ostarina "entrou acidentalmente no organismo" e que não foi utilizada "para fins de performance esportiva". A campeã olímpica está retornando ao Brasil e só se manifestará novamente após a conclusão do caso.

Segundo a ABCD, a ostarina é uma substância pertencente à classe de agentes anabolizantes, que são proibidos em competição e fora de competição pela Agência Mundial Antidopagem (AMA-WADA).

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.