SAITAMA (JAPÃO) - Antony pode até não ter feito gol, mas foi um dos principais destaques da Seleção Olímpica na vitória sobre o Egito. Com muita ousadia, aplicando dribles e jogadas de habilidade a torto e a direito, o atacante foi um perigo constante para a defesa egípcia.
Em dois momentos na partida, Antony mostrou um repertório tipicamente brasileiro para ameaçar o adversário. Primeiro, um elástico, ao melhor estilo Rivellino, para levar a bola para a linha de fundo. Depois, um giro com a bola colada nos pés, como Antony se acostumou a fazer ao longo da carreira, um truque direto das quadras de futsal para os campos.
Em entrevista ao site da CBF, Antony falou sobre os dois lances e comemorou a boa atuação diante do Egito.
"É minha característica, sempre tive isso, no momento certo eu uso, como nesses dois lances. Objetividade sempre, em um lance que vejo que vai terminar em uma jogada boa. Fico muito feliz, espero dar continuidade. Minha característica é enfrentar o adversário e mostrar minha habilidade", comentou.
Crítico consigo mesmo, Antony sabe que poderia ter rendido mais nas primeiras partidas da Seleção Brasileira na Olimpíada. Diante do Egito, o atacante viu o seu jogo fluir com mais naturalidade e ajudou o time a conquistar a vitória por 1 a 0.
"Só Deus e a minha família sabem o quanto que eu venho me cobrando para fazer uma boa atuação e poder ajudar meus companheiros. Fico muito feliz pela minha atuação, por poder ajudar eles. Mas fico mais feliz ainda pela classificação, que era o nosso objetivo", disse.
O Brasil agora se prepara para a semifinal da competição, na próxima terça-feira (3), contra o México. A partida vale uma vaga na grande final dos Jogos Olímpicos, contra o vencedor do duelo entre Japão e Espanha.
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