RECIFE - Em 21 de abril de 2005, Alessandro Beti Rosa assinava seu primeiro contrato com o Sport Club do Recife. Chegava ao Leão da Praça da Bandeira, um goleiro de 28 anos, com 1m87 e magro o suficiente para ser conhecido como Magrão. Discreto, trabalhador e tranquilo, ficou no banco de reservas por pouco mais de um mês até fazer sua estreia na equipe rubro-negra, em 27 de maio de 2005, na vitória do Sport sobre o Guarani, por 2 a 1, no Campeonato Brasileiro. Há 12 anos, a história do maior de todos os tempos ganhava seus primeiros capítulos.
Magrão não se tornou ídolo da noite para o dia. Não virou o xodó da torcida do Sport de maneira rápida. Não viu sua carreira decolar de forma meteórica. Pelo contrário. O Paredão foi bastante questionado pela torcida, mas manteve o foco no seu trabalho. Permaneceu se dedicando e dia após dia cresceu. Perseverou. Com muito esforço, se tornou um gigante.
O goleiro que faz a torcida se sentir mais tranquila em uma decisão nos pênaltis do que no tempo regulamentar é a definição perfeita de craque. São 40 anos de idade, 12 dedicados ao Sport, 632 jogos pelo Leão, 8 títulos conquistados e 28 pênaltis defendidos. Números que respaldam o motivo de tanto orgulho para toda a nação rubro-negra.
A gratidão da torcida do Sport a Magrão é notória. Até quando esteve no banco, em 2015, ouvia seu nome ecoar em todos os jogos na Ilha do Retiro. Já com mais de uma década de carreira no Clube, as perguntas sobre “aposentadoria” são frequentes para o ídolo. Mas para a alegria de milhões de rubro-negros, ele ainda não tem a resposta definitiva.
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