RIO DE JANEIRO - Após o massivo escândalo de doping russo, os casos de testes positivos para os exames não ficaram de fora dos Jogos Olímpicos do Rio. Na manhã desta sexta-feira, duas atletas tiveram o doping confirmado, a chinesa Chen Xinyi e a búlgara Silvia Danekova.
A agência de notícias chinesa Xinhua divulgou que Xinyi, da natação, testou positivo para um diurético que pode servir como máscara para outras substâncias. O exame foi realizado no último domingo, quando a nadadora chegou na quarta colocação da prova dos 100m borboleta.
Xinyi apelou ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para a realização de mais exames de contraprova. A Associação de Natação da China (CSA) exigiu que a atleta coopere da maneira correta com as investigações. “Cooperaremos com a Corte Arbitral do Esporte e respeitaremos sua decisão final”, afirmou a entidade.
Danekova, por sua vez, anunciou por ela mesma os resultados de seus testes. “Soubemos que meu quarto teste foi positivo. O choque para mim é inacreditável. Estou certo de que isso não pode ser verdade. A única explicação pode ser os aditivos alimentares que consumo”, afirmou a atleta especialista nos 3000 metros com barreiras à televisão BNT.
A búlgara também reforçou que três de seus quatro testes foram negativos. “Não violei as regras. Não me sinto culpada. É humilhante”, completou. Apesar da negação, Danekova foi suspensa após testar positivo para a Eritropoietina (EPO).
Boiko Borisov, primeiro-ministro da Bulgária, se mostrou muito irritado por mais um caso de doping no país. “Não entendo por que os atletas não tiraram as conclusões necessárias. Sabem bem que, nós, os búlgaros, somos observados de perto, depois de tantos búlgaros eliminados”, declarou à outra rede televisiva do país.
Diversos atletas, com ênfase para os halterofilistas, da delegação foram expulsos do Rio 2016 após uma sequência de testes positivos serem divulgados em 2015. O ministro dos Esportes do país, Krasen Kralev, responsabilizou totalmente a corredora.
“Fizemos análises em várias ocasiões com nossos atletas, e todos estavam limpos. Ao chegar ao Brasil, ela foi testada de novo, com resultado negativo. Dois dias depois, esta substância aparece. Não podemos controlar o que cada um ingere”, afirmou Kralev, que em seguida diminui a atleta. “Não vejo por que ela teria feito doping, não tinha chance de medalha”, completou.
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