Rio 2016

Maria Portela e Tiago Camilo dão adeus ao sonho de medalha

Brasileiros foram derrotados na segunda rodada do torneio de judô.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h30
Maria Portela chorou após ser eliminada.
Maria Portela chorou após ser eliminada. (Marcio Rodrigues/MPIX/CBJ)

RIO DE JANEIRO - Maria Portela começou bem sua quarta-feira de competição e conseguiu vencer Assmaa Niang na estreia da categoria até 73kg no feminino. Na fase seguinte, precisando de uma nova vitória para chegar às quartas de final, a brasileira encarou Bernadette Graf e até conseguiu repetir o desempenho inicial no tatame, lutando de igual para igual com a rival austríaca, no entanto, Portela acabou pecando no golden score (morte súbita), quando na tentativa de golpear a adversária realizou um movimento proibido e com isso acabou desclassificada.

Maria Portela deixou o tatame aos prantos. Tentando a redenção após Londres 2012, quando foi eliminada de maneira extremamente rápida pela colombiana Yuri Alvear, a brasileira mais uma vez não conseguiu se manter viva na disputa por uma medalha e deixou para Tiago Camilo representar o Brasil no judô desta quarta-feira na Arena Carioca 2.

Tiago Camilo também não conseguiu avançar para as quartas de final. O brasileiro começou muito bem a luta e sufocou Mammadali Mehdiyev, do Azerbaijão. Apesar do bom desempenho, o brasileiro sofreu com os contragolpes do rival, que manteve a calma apesar da pressão da torcida e garantiu sua classificação para a próxima fase da disputa até 90kg do judô masculino.

Desde o início de sua luta Tiago Camilo já tentava estabelecer a pegada e se impor no tatame. O brasileiro dominou o rival do Azerbaijão, mas sofreu um shido como punição dos juízes por conta do combate truncado que aos poucos o duelo se transformou. Posteriormente Mehdiyev também foi punido com um shido e logo em seguida acabou sofrendo um yuko. Foi aí que o atleta do Azerbaijão deu a volta por cima e emplacou um yuko e um waza-ari para virar o confronto e administrar a vantagem até o estourar do cronômetro.

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