RIO DE JANEIRO - Pressionada por conta dos frustrantes empates sem gols com África do Sul e Iraque, a Seleção Brasileira tentará se redimir diante da Dinamarca, a partir das 22 horas (de Brasília) desta quarta-feira, na Fonte Nova. A partida é válida pela última rodada do grupo A do torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos.
Para evitar um novo vexame – que se somaria às eliminações recentes na Copa América e à goleada por 7 a 1 para a Alemanha na Copa do Mundo em casa – e seguir vivo na competição, o Brasil conta com uma vitória simples diante da líder de sua chave. Em caso de novo empate, será preciso torcer para que o duelo entre Iraque e África do Sul, no mesmo horário, em Itaquera, também acabe igualado – de preferência, sem gols. Assim, brasileiros e iraquianos, quem diria, disputarão o segundo lugar da chave por meio do número de gols marcados ou até mesmo de um sorteio.
“Sabemos que não conseguimos as vitórias que todos esperavam, inclusive a gente, nos últimos jogos. Só que ainda dependemos do nosso próprio resultado para garantir a classificação, e é isso que devemos manter como foco. Será uma decisão e sabemos que temos que ir a campo e produzir mais”, comentou o já contestado técnico Rogério Micale.
Os atletas do Brasil também estão lidando com as críticas. Principalmente o astro Neymar, que gozou de férias durante a Copa América para disputar as Olimpíadas, já se irritou porque o seu comprometimento foi questionado por um jornalista e não tem jogado bem. No Mané Garrincha, os torcedores começaram a fazer coro por Marta, estrela da equipe nacional feminina, para protestar contra o astro entre os homens, e ele decidiu evitar a imprensa.
Neymar não terá a companhia do volante Thiago Maia, suspenso, diante dos dinamarqueses. A tendência é que Rodrigo Dourado seja o escolhido para o setor, até porque Rafinha não se encontra em suas melhores condições físicas. Micale, no entanto, preferiu esconder a escalação brasileira e deixou aberta a possibilidade promover outras mudanças.
Do lado dinamarquês, o técnico Niels Frederiksen pretende tirar proveito do ambiente ruim na Seleção Brasileira. “Eles vão pressionar e, por isso mesmo, terão que se expor. Se soubermos jogar com inteligência, garantiremos a primeira colocação do grupo”, almejou o comandante, que não deverá mexer na formação vitoriosa diante da África do Sul, na rodada passada.
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