SÃO PAULO - Em 2014, a Seleção Brasileira chegou à Copa do Mundo como grande favorita e com o sentimento de obrigação pela conquista do hexacampeonato mundial, já que atuava em casa. Como resultado, porém, o time comandado pelo técnico Felipão ficou apenas com o quatro lugar, amargando ainda o fatídico 7 a 1 contra a Alemanha, na semifinal. Dois anos depois, novamente em solo nacional, o futebol brasileiro é o favorito para ficar com o título e conquistar a medalha de ouro.
O goleiro Fernando Prass, porém, negou qualquer semelhança entre as competições e a pressão sofrida pelos atletas. Para o jogador mais velho entre os convocados pelo técnico Rogério Micale, as Olimpíadas do Rio de Janeiro serão uma ótima oportunidade para os jogadores conquistarem a inédita medalha de ouro.
“Eu dificilmente comento de grupos que eu não participei. Tem muitas coisas que para fora parecem uma coisa e que está de dentro tem outra leitura. Claro que a questão emocional pesa, mas não podemos comparar (com a Copa de 2014) porque são indivíduos diferentes, com psicológicos diferentes. Por isso temos que acelerar essa adaptação para como grupo se unir e filtrar apenas os aspectos positivos da pressão”, disse o arqueiro, que ainda ressaltou a qualidade do grupo da Seleção.
“Não encaro como pressão. Vejo como uma grande oportunidade pôr as Olimpíadas serem no Brasil, o que nunca tinha ocorrido. A copa já tinha acontecido aqui, mas os Jogos não. Além disso, é uma grande oportunidade pelo grupo que nós temos, que é muito bom. Estar jogando em casa, diante da nossa torcida não é pressão. Uso o exemplo do clube que eu jogo, prefiro mil vezes jogar no Palestra Itália do que fora de casa. É algo que precisamos usar a nosso favor”, concluiu.
O Brasil estreia nos Jogos Olímpicos contra a África do Sul, dia 4 de agosto, às 16h (de Brasília), no Estádio Mané Garrincha, em Brasília. A caminhada pelo ouro inédito segue no dia 7 de agosto, às 22h (de Brasília), contra o Iraque, e a última partida da primeira fase será três dias depois, contra a Dinamarca, na Fonte Nova, em Salvador, às 22h (de Brasília).
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