Atletismo paralímpico brasileiro fecha evento-teste com 49 ouros

RIO DE JANEIRO - No último evento-teste para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, o Brasil liderou com folga o quadro de medalhas. No Aberto Internacional de Atletismo Paralímpico, a Seleção Brasileira fechou as competições neste sábado com 124 medalhas, sendo 49 de ouro.

As principais conquistas do último dia de competição no Estádio Olímpico do Rio aconteceram na categoria T11 (cegos totais). Felipe Gomes levou o ouro e ainda fez a melhor marca mundial da temporada nos 400m, cravando 51s26. Thalita Simplício, também nos 400m T11, fez tempo de 58s22 e subiu ao lugar mais alto do pódio com marca que lhe renderia o segundo lugar no Mundial de 2015.

“Aproveitamos muito bem para poder saber os fluxos dos atletas, o tempo que teremos entre treinos, aquecimentos e provas. Vimos bastante dos nossos atletas fazendo as melhores marcas da vida. Houve muito resultado”, afirmou Edilson Alves da Rocha, diretor técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro.

“Foi o último evento-teste para os Jogos, então visto por esta perspectiva eu acho que foi fantástico. A competição de atletismo funcionou bem melhor do que a natação. Tudo que tínhamos de testar enquanto organização, acredito que foi testado muito bem”, completou Tubiba.

Terezina Guilhermina, bicampeã paralímpica dos 200m rasos T11, deixou as competições com uma lesão na coxa durante a final de sua melhor prova. A atleta, uma das principais da Seleção Brasileira, escolheu não participar dos 400m e revezamento 4x100m feminino para não agravar a lesão, que deve ter tempo de recuperação de 20 dias.

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