Rio 2016

Magnano aprova Varejão nos Warriors e confia em medalha olímpica

Técnico da Seleção Brasileira disse ter confiança em pódio nas Olimpíadas.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h35
Expectativas de treinador para desempenho do Basquete brasileiro nas Olimpíadas são boas.
Expectativas de treinador para desempenho do Basquete brasileiro nas Olimpíadas são boas. (Fernando Dantas/Gazeta Press)

SÃO PAULO - O técnico Rubén Magnano terá a missão de comandar a Seleção Brasileira de Basquete Masculino nos Jogos Olímpicos de 2016. Em entrevista dada ao site oficial da CBB, a Confederação Brasileira de Basketball, o treinador falou da confiança em conseguir levar a equipe ao pódio jogando em casa, além de analisar o momento dos atletas que deverá usar no Rio de Janeiro.

Mesmo ciente de que conseguir uma medalha será tarefa complicada, devido ao nível alto dos concorrentes, Magnano crê na hipótese de ir ao pódio. Para ele, não é um feito que esteja tão distante, ainda que seja necessário trabalhar muito para alcança-lo.

“Não há a menor dúvida de que podemos sonhar com isso. Temos que declarar nossa perspectiva por uma medalha. Não está muito longe essa possibilidade. Que é difícil é, mas é algo pelo que temos de lutar. Há muitas variáveis que devem ser levadas em conta, mas acredito nessa possibilidade”, opinou.

A montagem da equipe sempre é um momento mais sério para o treinador do Brasil, que precisa escolher suas peças com cuidado. Admitindo que o material humano tupiniquim para nível olímpico é escasso, o comandante lamentou muito a provável ausência de Tiago Splitter: “Infelizmente o Brasil não tem uma grande quantidade de jogadores de nível olímpico. A possibilidade de ficar sem o Splitter é um problema para nós, é uma adversidade”.

“Ele é uma referência para a seleção, que encaixa muito bem ofensiva e defensivamente com a equipe. Mas não vou fechar essa janela por agora. Eu tenho uma ponta de esperança e vamos ver o que vai acontecer, mas precisamos esperar conversar com o médico do Brasil para saber se realmente podemos esperar por ele. Até lá estarei pensando e sonhando com a presença dele”, completou, ainda esperançoso com uma remota chance de ter o jogador que atua na equipe do Atlanta Hawks da NBA em seu elenco.

Entretanto, há quem atue na Liga estadunidense que desperta o otimismo em Magnano. Varejão se deixou o Cleveland Cavaliers e acabou acertando com o Golden State Warriors, time que faz a melhor campanha da temporada regular da NBA. A mudança de ares foi benéfica para o atleta brasileiro, avalia o técnico, que agora espera ter um Varejão com mais rodagem em quadra quando chegarem os Jogos Olímpicos.

“Era um grande desejo nosso que Anderson fosse trocado, pois não estava sendo considerado mais em sua equipe. É uma troca excelente, pois precisamos que ele tenha minutos de quadra para chegar com bem na nossa preparação e nas Olímpiadas. É difícil garantir, pois é muito recente, mas espero que ele consiga ingressar na rotação da equipe. Curiosamente, é uma equipe que trabalha muito com esse estilo de rotação. Tenho esperanças até de que ele comece jogando. Quando estive em Cleveland conversamos bastante, falamos sobre essa situação e como era preciso chegar preparado nos Jogos do Rio. Mas ele também estava se preparando e treinando forte para quando chegasse a hora estivesse bem”, comentou.

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