Rio 2016

Parque Julio Delamare é excluído dos Jogos Olímpicos de 2016

O recinto receberia provas preliminares de polo aquático e, para isso, teria que ser reformado.

Gazeta Esportiva

Atualizada em 27/03/2022 às 11h43
Segundo Nuzman, o polo aquático será no Maria Lenk ou em Deodoro.
Segundo Nuzman, o polo aquático será no Maria Lenk ou em Deodoro. (Reprodução)

RIO DE JANEIRO - O presidente do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, confirmou nesta quinta-feira que o parque aquático Julio Delamare foi excluído das Olimpíadas de 2016. O recinto receberia provas preliminares de polo aquático e, para isso, teria que ser reformado. Podendo chegar a R$ 60 milhões, o valor da obra, além do atraso para iniciar a adequação das instalações, motivaram a saída do local de competições.

Segundo Nuzman, o polo aquático será no Maria Lenk ou em Deodoro, sendo que o primeiro citado tem preferência, porque haveria um número mais concentrado de eventos esportivos em um recinto só. A decisão do local de competições poderá sair em até duas semanas.

O Parque Aquático Julio Delamare e o Estádio Celso de Barros, de atletismo, seriam demolidos na readequação do Maracanã para receber a Copa do Mundo de 2014, mas manifestações de atletas fizeram o governador Sergio Cabral impedir a derrubada das estruturas. Por isso, a manutenção das instalações não consta no contrato de concessão da área. O governo do Estado e a Concessionária Maracanã consideram o custo da reforma muito elevado para a ocasião.

Na última quarta-feira, o secretário da Casa Civil do Rio de Janeiro, Leonardo Espíndola já havia indicado uma possível saída do parque aquáticas das Olimpíadas: “Há uma grande possibilidade de o Julio de Lamare sair dos Jogos Olímpicos. O investimento seria muito alto”.

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