CAMPINAS - O segundo duelo da semifinal brasileira da Copa Sul-Americana, entre Ponte Preta e São Paulo, não será mais no Moisés Lucarelli. Informada de que o estádio não tem capacidade mínima para 20 mil pessoas, como requer o regulamento do torneio, a Conmebol vai determinar a mudança do local.
Por ser feriado nacional nesta sexta-feira, não há expediente na Confederação Brasileira de Futebol e na Federação Paulista de Futebol, caminhos através dos quais é repassada a decisão da entidade. Mas a Ponte, mesmo não tendo sido ainda comunicada de forma oficial, o que deve ocorrer na segunda, já trabalha com plano B.
A diretoria pretende levar a partida (marcada para 27 de novembro, uma semana depois do jogo de ida, que será no Morumbi) para o Romildo Ferreira, em Mogi Mirim, cidade localizada a poouco mais de 50 km de Campinas. Ocorre que o laudo atual da FPF mostra que o estádio comporta 19,9 mil espectadores - menos também do exigido.
O assunto gerou atrito entre os dois clubes. A Ponte alega que o São Paulo tem tentado se favorecer, já que, na fase anterior da Sul-americana, em que teoricamente o Moisés Lucarelli já não poderia ter sido utilizado, o Vélez Sarsfield não se opôs a atuar em Campinas.
"Para eles, não é bom. Se eu estivesse lá, também ia ficar triste", reconheceu o técnico são-paulino, Muricy Ramalho. "Eu quero jogar no Morumbi, não quero jogar fora do Morumbi. Eu me ponho no lugar da Ponte Preta. Se isso acontecer (mudança do local da partida), ficaria muito triste, porque é um jogo importante na história deles".
De fato, esta será a partida mais importante da história do clube interiorano, que, ao contrário do São Paulo, ainda divide sua preocupação de fim de temporada em duas frentes: a quatro rodadas do término do Campeonato Brasileiro, a equipe de Campinas se encontra na zona de rebaixamento à segunda isão nacional.
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