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Pergentino Holanda
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Pergentino Holanda

PH: Sebastião Salgado no Museu das Amazônias

E mais: Celebração e folia sambista

PH

Atualizada em 18/11/2025 às 08h41
Quem deseja um rápido aprendizado sobre a Floresta Amazônica, que é a maior floresta tropical do mundo, tem a chance ao visitar o Museu das Amazônias, em Belém, onde estão exibidas imagens do maior de todos os fotógrafos brasileiros, Sebastião Salgado (foto acima), falecido em maio deste ano, aos 81 anos de idade, em Paris
Quem deseja um rápido aprendizado sobre a Floresta Amazônica, que é a maior floresta tropical do mundo, tem a chance ao visitar o Museu das Amazônias, em Belém, onde estão exibidas imagens do maior de todos os fotógrafos brasileiros, Sebastião Salgado (foto acima), falecido em maio deste ano, aos 81 anos de idade, em Paris

Semana decisiva da COP 30

Foi um ano de espera – e agora falta menos de uma semana para que a COP 30 seja medida como sucesso ou fracasso. A primeira semana da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas misturou jambu, tecnobrega, açaí (ou juçara) e carimbó sob os olhos do mundo.

Houve tentativa de invasão da área oficial por grupos indígenas, pavilhões ainda em obras e goteiras que voltavam a cada chuva de fim de tarde. O Brasil, em seu melhor e seu pior, apareceu na COP 30 como vitrine global.

A portas fechadas, porém, ressurgiu o problema recorrente das 29 edições anteriores da Conferência das Partes: dinheiro. Poucos países desenvolvidos – mais preocupados com guerras, crises energéticas e suas próprias economias – demonstram disposição de abrir os cofres para apoiar nações em desenvolvimento na adaptação aos eventos extremos que já se intensificam.

Antes mesmo da abertura da COP, o secretário-geral da ONU, António Guterres, praticamente havia admitido que a meta de limitar o aquecimento global a 1,5°C não será cumprida.

Resta, portanto, a tarefa urgente da adaptação, termo técnico para fortalecer cidades e países contra furacões, enchentes, secas severas e ondas de calor.

Indicadores de adaptação

A presidência brasileira quer que os países deixem Belém com um “tema de casa”: avançar sobre uma lista de cem indicadores de adaptação, que permitiriam avaliar se uma nação está progredindo ou não. Mas o consenso está longe.

O grupo africano quer adiar a adoção das metas por dois anos – alegam que, sem financiamento, não há como se adaptar, e também buscam ganhar tempo para a COP 32, que ocorrerá na Etiópia.

O Brasil, elogiado por sua mediação técnica e independente, tem evitado pressionar: afinal, conduz a conferência. Já a União Europeia cobra rapidez.

Pressões e contrapressões

Outro ponto sensível é o Roadmap Baku-Belém, plano estratégico elaborado por Brasil e Azerbaijão para alcançar US$ 1,3 trilhão em financiamento climático para países em desenvolvimento. Reino Unido, Quênia e União Europeia apoiam a iniciativa. Japão, China e Arábia Saudita a contestam.

O Japão e a China afirmam que o plano envolve instituições como o FMI e o Banco Mundial, o que fugiria do escopo da COP; a Arábia Saudita tenta reabrir negociações para reduzir o valor proposto.

Com o início da segunda semana, quando a agenda política volta ao centro, cresce a expectativa pelo retorno de ministros a Belém. São eles que autorizam recursos e destravam negociações.

Em alguns casos, presidentes e primeiros-ministros costumam retornar na reta final.

Começa a contagem regressiva

Agora, começa a contagem regressiva até sexta-feira. Divergências costumam atrasar o documento final – em Baku, no Azerbaijão, o texto só saiu no domingo, dois dias após o prazo. Cada palavra exige consenso: é como colocar 198 condôminos numa assembleia e esperar que todos concordem.

A COP 28, em Dubai, ficou marcada pelo compromisso de uma “transição para longe” dos combustíveis fósseis. A COP 29, em Baku, afundou no valor insuficiente de US$ 300 bilhões, longe dos US$ 1,3 trilhão desejados.

O que ficará de Belém? Espera-se que seja mais do que jambu, tecnobrega, açaí, carimbó – e sua gente hospitaleira. Os qualificativos foram muitos: COP da Amazônia, COP da verdade, COP da implementação. Que não seja apenas a COP das palavras.

Imersão aos olhos de Sebastião Salgado

Se tudo desse errado, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas já teria cumprido o seu papel de revelar ao mundo o tema mais comentado nos eventos sobre ambiente e menos conhecido de verdade: a Floresta Amazônica, um dos principais motores climáticos do planeta.

Belém tem oportunizado essa experiência em vários sentidos: seja nas ruas, seja nas imersões culturais organizadas à Ilha do Combu ou em Cotijuba, nos banhos de rio, nas ervas, nos saberes que estão por toda parte.

Mas quem deseja um rápido aprendizado sobre a maior floresta tropical do mundo tem essa chance ao visitar o Museu das Amazônias, onde estão exibidas imagens do maior de todos os fotógrafos brasileiros, Sebastião Salgado.

Quem já esteve ali no reformado Porto Futuro, pode entender, com profundidade, a razão de a Amazônia ser tão importante para o mundo. Na verdade, sempre aprendemos isso nos livros das escolas, nas reportagens, nas experiências de viagens, mas o que Salgado faz é tocar, com seu preto e branco nevrálgico, os sentimentos.

Imensidão, urgência, finitude do humano são sensações que nose afligem de imediato.

Várias Amazônias

O primeiro ponto a entender é: por que o Museu se chama das Amazônias? Afinal, não é uma floresta só? Não, e aí você começa a desconstruir tudo: não é homogênea, contínua ou igual em toda a sua extensão. O termo no plural reconhece que a região é formada por vários territórios, realidades, povos, ecossistemas e dinâmicas socioeconômicas diferentes.

Para além das fronteiras geográficas – a Amazônia está, além do Brasil, em oito países; mas tem a Amazônia urbana (Belém e Manaus são metrópoles de milhões de habitantes) –, há a Amazônia das hidrelétricas, da mineração (Carajás, garimpo), da fronteira do desmatamento, das ilhas e dos rios, da bioeconomia. Há também a Amazônia preservada, desmatada, em regeneração, urbanizada.

Um dos grandes aprendizados na exposição aparece nas sombras das fotos do grande Salgado: a evaporação a partir da floresta, as nuvens, os rios voadores. As árvores gigantes, como a sumaúma, lançam na atmosfera toneladas de água por dia, que alimentam o sistema dos rios voadores que irrigam o Centro-Oeste e o sul do Brasil e sustentam a economia agrícola.

Salgado nos deixou em maio deste ano, a tão poucos meses da COP 30. Logo ele que tanto conheceu a floresta e teria tanto a nos dizer. Ou melhor, mostrar. Mostrou. Seu legado está vivo. E mudando mentes.

Na Green Zone

Cabeças pensantes e bem antenadas como as do desembargador Ricardo Duailibe ou do CEO do  Grupo Atlântica, Cristiano Barroso Fernandes, para citar apenas dois nomes, por exemplo, registraram curiosidades sobre a Green Zone, a área de acesso gratuito da COP 30, que combina participação popular com empresas de tecnologia e inovação. _

Ali se pode encontrar muitos indígenas levantando suas bandeiras nas pautas ambientais e vendendo seus produtos artesanais. Os grupos participam de debates lado a lado com empresários e representantes do poder público.

No espaço da Itaipu Binacional, é possível entrar em uma cabine de realidade virtual e fazer uma imersão em como se dá a transformação da água em energia elétrica.

O pavilhão do Brasil Biomarket é um espaço onde os visitantes podem conhecer produtos como pólen de abelha sem ferrão, farinha de mandioca do Pará, grãos de açaí do Amazonas desidratados e moídos, xampu nutritivo, bio esfoliante a partir de andiroba, entre outros. É um mergulho nas origens, sabores, saberes e inovações que transformam a biodiversidade do Brasil em impacto positivo.

Espaço para o agronegócio

Além da Green Zone e da Blue Zone, uma das atrações da COP 30 é a AgriZone, um espaço para o agronegócio.

Para os especialistas, a importância de um espaço desse na COP 30 é que a atividade agrossilvipastoril se tornou parte da solução desde a COP de Glasgow, quatro anos atrás, quando o seu presidente, Alok Sharma, determinou a formação do Grupo Koroni Via, que trouxe as atividades agropecuárias para parte da solução das questões do aquecimento global e nada mais, nada menos, que a ONU buscou no Brasil, através do nosso programa de agricultura de baixo carbono, como pauta precursora e principal exemplo.

A ONU buscou a formação mundial das atividades agrossilvipastoril, que devem ser utilizadas no mundo para atividades resilientes, sustentáveis e produtivas. E desde então, a pauta agrária, toda a questão da produção agropecuária e silvícola, se tornou parte da solução.

Imagem do agro poluente mudou

Um estudo divulgado diz que a cada hectare cultivado, o Brasil mantém dois hectares com vegetação nativa. A imagem do agro poluente mudou.

Especialistas dizem que quem trata assim a pauta ambiental é política. Nós tratamos ela como ciência e tecnologia. E o Brasil é o modelo de sustentabilidade. E esse trabalho da Embrapa, lançado no primeiro dia em Belém, na AgriZone, ratificado por toda a COP, pela ONU e pela FAO, ele é o exemplo disso: 66% do território brasileiro é de áreas preservadas. E 29%, ou seja, quase metade da área preservada, está dentro das propriedades.

Das propriedades privadas, desde a agricultura familiar, passando pela média propriedade, e a agricultura empresarial. Então, nós somos o exemplo mundial preconizado pela COP, pela ONU. E isso tem que ser muito importante, trabalhado pela sociedade brasileira.

Momento de ternura e amizade na noite de sábado no Grand Cru: Daniella Rocha abraçando carinhosamente o Repórter PH
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DE RELANCE

Transição energética precisa ser gradual

Apontada como a maior contradição do Brasil na COP30, a extração de petróleo na foz do Rio Amazonas não é incompatível com o espírito da descarbonização nem da proteção das florestas tropicais.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, que resistiu inicialmente à ideia de o Ibama autorizar pesquisas nessa área, converteu-se à tese de que a transição energética não pode ser feita de sopetão.

Parece óbvio que haveria um colapso na economia se, de uma hora para outra, um país decidisse substituir o petróleo por combustíveis sustentáveis. Primeiro, porque não há produção em escala dos substitutos do petróleo. Segundo, porque os carros, caminhões, ônibus, aviões e barcos não estão preparados para o fim da era do petróleo.

Bagagem de mão

A Câmara dos Deputados votou, em regime de urgência, o Projeto de Lei que proíbe a cobrança de bagagem de mão em voos comerciais. A proposta pode parecer simpática ao passageiro, porém revela um problema maior: a maneira improvisada com que se legisla no Brasil.

O transporte aéreo possui regras claras. As companhias operam por concessão da União. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) define as normas técnicas e operacionais e regula a franquia de bagagens, assim como a relação entre companhias e passageiros. Regula também questões como tarifas e condições de serviço.

Se existe uma agência técnica para tratar disso, por que o Congresso decide intervir em detalhe tão específico?

A criação de leis pelo Congresso e a atuação das agências reguladoras muitas vezes se encontram. Obviamente, Câmara e Senado possuem a prerrogativa de legislar sobre serviços públicos concedidos e direitos do consumidor. Isso significa que, se o parlamento entende que uma norma da Anac não atende ao interesse coletivo, pode aprovar leis que alterem ou sobreponham o regramento vigente.

Bagagem de mão...2

A proposta que proíbe a cobrança pela bagagem de mão não anula a função da agência, porém reafirma o papel político do Legislativo na fixação de limites e garantias, cabendo depois à Anac aplicar a lei em seus regulamentos.

O grande risco envolvido é transformar a lei em um mero casuísmo. Hoje se legisla sobre bagagem de mão, talvez amanhã seja sobre o lanche ou sobre a cor do uniforme dos comissários de bordo.

Essas medidas, tomadas para agradar somente ao apelo popular, desconsideram a lógica regulatória e criam insegurança.

Sem uma visão de conjunto, o resultado é sempre o mesmo: uma colcha de retalhos, que cobre pouco e mal.

Valor pago pelo INSS

É de R$ 1.518 o valor pago pelo INSS em 2025 a pessoas que trabalharam uma vida inteira e contribuíram com o mínimo para a Previdência na esperança de se aposentar. Em 2026, esse valor deverá subir para R$ 1.631, conforme o reajuste previsto para o salário mínimo, incluído no Projeto de Lei Orçamentária.

Como ainda estamos em 2025, usaremos o primeiro dado como referência: mil quinhentos e dezoito reais.

Trata-se de valor 165 vezes menor do que a mesada paga ao ex-presidente do INSS Alessandro Stefanutto por facilitar o esquema de descontos não autorizados de aposentados e pensionistas.

Uma bolada, repito, paga mensalmente no esquema bilionário que tirava dinheiro do bolso dos brasileiros.

Celebração e folia sambista

Uma noite de celebração e folia sambista. Esse é o tom especial da comemoração aos 78 anos de história do Sesc-MA e sua contribuição para o serviço e a transformação social do Maranhão.

A festa será nesta quarta-feira, dia 19, na Praça Maria Aragão, no Centro de São Luís, com o “Samba Sesc”, que reunirá grandes atrações musicais.

O “Samba Sesc” terá shows imperdíveis, como as apresentações do cantor Xande de Pilares, da cantora Andréa Frazão e do Grupo Argumento, além de discotecagem do DJ Raphael PH.

Com abertura dos portões às 18h, a comemoração aos 78 anos do Sesc-MA terá entrada solidária, com apenas um 1kg de alimento não perecível, para ser doado para o projeto Sesc Mesa Brasil.

Luciano Gomes encontrou o vitorioso empresário Ilson Mateus em uma de suas lojas de supermercado e não perdeu a chance de registrar o momento
Luciano Gomes encontrou o vitorioso empresário Ilson Mateus em uma de suas lojas de supermercado e não perdeu a chance de registrar o momento

Felipe Ribeiro sobre tokenização

A tokenização de imóveis é o processo de transformar um ativo imobiliário físico, como um prédio ou terreno, em unidades digitais negociáveis chamadas tokens, que são registrados em blockchain. Isso permite que um imóvel seja fracionado em pequenas partes, tornando o investimento em imóveis mais acessível para um número maior de pessoas. 

Os tokens representam direitos econômicos sobre o imóvel (como participação em receitas). Felipe Ribeiro, diretor da RendMais Invest, explica a transação de um imóvel tokenizado é realizada através de uma carteira digital, onde é feita a compra, o pagamento, e, inclusive, a gestão do imóvel.

Felipe Ribeiro sobre tokenização 2

A transação pode ser feita através de um corretor de imóveis, quando ele for o intermediário, como em uma venda de imóvel normal. Depois de adquirir a cota, o investidor recebe a parte proporcional do aluguel gerado pelo imóvel direto pela carteira digital.

 A compra é mais eficiente e menos burocrática, portanto, mais barata. Além disso, o imóvel pode ser comprado de forma fracionada, o que dá acesso a mais pessoas. O token representa os direitos obrigacionais sobre o imóvel. Portanto, existe um arranjo jurídico que protege o imóvel e o proprietário digital.

Processos jurídicos, financeiros, tributários e de gestão são feitos todos em uma só plataforma e na velocidade de um pix.

Para escrever na pedra:

“Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia mais”. De José Saramago, único autor de língua portuguesa laureado com o Prêmio Nobel de Literatura.

TRIVIAL VARIADO

Em foco: a Presidência brasileira da COP 30 quer que os países deixem Belém com um "tema de casa": avançar sobre uma lista de cem indicadores de adaptação ambiental, para avaliar se uma nação está progredindo ou não. O consenso ainda está longe.

Dados vulneráveis: Criada em 2018 com o objetivo de garantir a privacidade de dados sensíveis dos cidadãos, a Lei Geral de Proteção de Dados ainda está distante da maior parte das prefeituras maranhenses. Há quem diga que pouco mais de10% dos municípios têm um plano de adequação à legislação.

Ciências e matemática: Enem pergunta a estudantes sobre Usain Bolt e Ozempic. Ocorreu ontem o segundo e último dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médico (Enem), com questões de ciências da natureza e matemática. O caderno de questões teve perguntas envolvendo o atleta Usain Bolt e a criação do Ozempic, que repercutiram nas redes sociais.

Preocupação: Em São Luís, notava-se uma preocupação especial: o grau de dificuldade da prova de matemática – disciplina que tradicionalmente angustia boa parte dos candidatos. O exame, que é um dos principais meios de acesso ao Ensino Superior, foi aplicado em 1,8 mil cidades brasileiras e o gabarito deve sair em até 10 dias úteis.

Motivo de força maior: Um tiroteio interrompeu o trânsito na Zona Norte do Rio e candidatos do Enem de uma escola farão a prova em outra data.

Tarifas: Sob pressão, Donald Trump reduz tarifa. A medida beneficia o Brasil, pois a ordem retira a taxa de 10% para itens como carne, banana e café. Brasil ainda enfrenta tarifaço de 40%. Recuo foi provocado pela insatisfação social em relação ao custo de vida nos Estados Unidos. 

Eleições presidenciais: Jeannette Jara (Partido Comunista) e José Antonio Kast (Partido Republicano) vão disputar o segundo turno no Chile.

Consciência Negra: O feriado da Consciência Negra não é apenas uma data no calendário: é um convite à reflexão coletiva sobre o que significa, de fato, construir uma nação diversa, plural e comprometida com a dignidade de todos os seus cidadãos. 


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