SÃO LUÍS – A banda maranhense Alikia lançou nesta sexta-feira (10) o single “Ecos”, primeira faixa do EP Polygonia. O novo trabalho já está disponível nas principais plataformas de streaming e ganhou também um videoclipe no YouTube. Veja:
Em “Ecos”, a Alikia aposta em uma sonoridade densa e sincopada, fortemente influenciada pelo djent, explorando nuances de dor, raiva e dúvida diante da perda de uma pessoa amada. A faixa marca a estreia de Debra como vocalista — antes responsável apenas pelas letras do EP, ela agora assume o microfone e traz sua força criativa para o centro do som da banda.
O single também conta com participação especial de Pitter Cutrim, vocalista da banda de technical death metal Insidious Nature.
Videoclipe traduz a desconstrução após o fim
No audiovisual, a Alikia apresenta um videoclipe em preto e branco que simboliza o processo de separação retratado na letra. Nele, os membros da banda desmontam o próprio cenário, em uma metáfora visual sobre a desconstrução de um ambiente emocional após o término de uma relação.
O clipe reforça a proposta estética e emocional do novo momento da banda, que busca equilibrar peso, sensibilidade e expressão artística.
Produção e ficha técnica da nova música
O single “Ecos” foi produzido pela própria banda e passou por gravação, mixagem e masterização no Vision.Wav (@vision.wav_).
A arte de capa é assinada por Gabriel Luzinacci.
Nova fase da banda Alikia
Formada em 2017, em São Luís, a Alikia surgiu com influências de metalcore e post-hardcore, incorporando elementos eletrônicos e referências a bandas como I See Stars e Issues. O grupo lançou o single “Terra de Falsas Promessas” no mesmo ano, antes de entrar em hiato.
Após seis anos afastada, a banda retornou em 2023 e lançou “BABADOOK” em 2024 — single que rendeu duas indicações em 2025:
Melhor Videoclipe Maranhense no Festival Guarnicê de Cinema;
Melhor Lançamento de Rock no Festival Sebrae Amazônia de Música.
Atualmente, a Alikia trabalha no EP Polygonia, previsto para 2026, que aborda questões psicológicas e emocionais sob uma perspectiva confessional. O grupo se propõe a transformar angústia em arte, unindo intensidade sonora e lirismo.
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