Maranhense Domiere lança clipe ao vivo de “Te Amar É Tudo” gravado na Aparelhagem Rubi, que completa 70 anos
Maranhense de 27 anos apresenta terceira faixa do álbum de estreia “Prazer, Domiere” em homenagem à aparelhagem mais antiga do mundo, símbolo da cultura paraense.
SÃO LUÍS - Em meio a luzes pulsantes, graves retumbantes e uma memória musical que atravessa décadas, a lendária Aparelhagem Rubi celebra em 2025 um marco raro: 70 anos de atividade, mantendo viva uma tradição sonora que se confunde com a história da música popular paraense. E foi exatamente sob essa “nave do som” — em Belém do Pará, no dia 10 de agosto — que o cantor maranhense Domiere, 27 anos, gravou o clipe ao vivo de “Te Amar É Tudo”, terceira faixa de seu álbum de estreia “Prazer, Domiere”. O vídeo, lançado oficialmente em 29 de setembro, se apresenta como uma homenagem afetiva à Rubi — e como um momento simbólico de passagem de gerações.
Domiere e “Te Amar É Tudo”: um enlace de gerações
Nascido no Maranhão, Domiere vem chamando atenção no cenário musical regional, com uma mistura de tecnomelody com elementos de música romântica. Antes de “Te Amar É Tudo”, ele já deu indícios de sua pegada com singles como “Boca Coletiva” e “Parabéns pra Mim”.
A faixa “Te Amar É Tudo” é uma composição de DJ Deivid e foi produzida por Billy Brasil. A canção, segundo críticas e notas de divulgação, fala de um amor clássico — “à moda antiga”, com devoção e paixão — e busca justamente tocar no sentimento do ouvinte.
O clipe ao vivo foi gravado no dia 10 de agosto sob as estruturas do Rubi, em Belém.
Ao escolher esse local, o maranhense não fez uma estética aleatória: quis dialogar com a ancestralidade sonora, provocar um contraste entre juventude e tradição. A produção aposta justamente na força da ambientação: luzes que atravessam placas metálicas, fumaça, a imponência da aparelhagem ao fundo. Tudo isso ajuda a reforçar que a música dele se vincula a uma cena de cultura popular que atravessou décadas.
O clipe já está disponível em plataformas digitais, abrindo espaço para que público de outras regiões conheça não só o artista, mas também o cenário visual e simbólico do Rubi.
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