A comunidade do Portinho, na Ilha de Tauá Mirim, em São Luís (MA), recebe neste domingo (21) a Virada Cultural Amazônia de Pé em parceria com o festival “Somos Bicho dessa Mata: Mostra de Infâncias, Cinema e Artivismo”, produzido pela FOZ – Circulação Audiovisual Pan-Amazônica. A programação gratuita acontece das 13h às 18h, reunindo cinema, arte, mobilização comunitária e brincadeiras culturais.
A abertura terá uma apresentação geral seguida da sessão de cinema itinerante, com destaque para o filme Rota de Fuga, que contará com a presença das crianças atrizes do elenco. A exibição integra o projeto Cine Caboclinho Itinerante.
Na sequência, será realizada a Gincana Pré-COP 30, com provas coletivas e criativas guiadas pelo lema “Crianças decidem”. O momento mesclará debates, passeata em defesa do ambiente das infâncias e brincadeiras tradicionais. Todas as equipes participantes receberão premiações simbólicas.
Entre as atividades, o público terá acesso à oficina de bolhas gigantes de sabão, que conecta o brincar à preservação do ar e do clima, além da recreação cultural com o Boi Unidos de São Bento. A programação inclui ainda lanche comunitário, distribuição de kits infantis da campanha e gravação de vídeo com a pipa FOZ, acompanhada de entrevistas com os participantes.
O festival busca estimular as crianças a refletirem sobre o futuro sustentável da Amazônia, por meio de atividades que integram cinema, arte e mobilização social. A iniciativa ganha destaque diante da realização da COP 30 no Brasil, que coloca a floresta no centro das discussões globais.
A Virada Cultural Amazônia de Pé é uma ação nacional que mobiliza diferentes comunidades em defesa da preservação da floresta e dos povos amazônicos. Entre as frentes do movimento, está o projeto de Lei Amazônia de Pé, que propõe proteção a florestas públicas e protagonismo a indígenas, quilombolas, ribeirinhos e extrativistas.
Sobre a FOZ
A FOZ – Circulação Audiovisual Pan-Amazônica, responsável pelo festival, é uma plataforma criada no Maranhão que articula mostras, cineclubes e circuitos itinerantes, fortalecendo a circulação de filmes amazônicos independentes. Liderada por mulheres negras e indígenas, atua em diálogo com comunidades tradicionais, ampliando a potência criativa da Amazônia Legal.
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