Leitura

Obra traz astratégias para manter inteligência espiritual em meio à influência digital

Livro propõe uma prática espiritual intergeracional na formação de mentores preparados para os desafios atuais e do amanhã.

Evandro Júnior / Na Mira

Atualizada em 23/08/2025 às 12h03
Capa do livro de Marcos Madaleno
Capa do livro de Marcos Madaleno (Foto: Divulgação)

Uma ponte firme, mas sem utilidade. Assim ficou conhecida a ponte de Choluteca, em Honduras. Após uma grande enchente causada pelo furacão Mitchem, em 1998, mudou o curso do rio que passou a correr ao lado da ponte, que permaneceu intacta – porém sem mais cumprir sua função. 

A cena virou metáfora para um dilema comum entre líderes: estruturas sólidas, mas desconectadas da realidade atual. É a partir dessa simbologia que o pastor, mestre em Teologia e mentor de lideranças, Marcos Madaleno, apresenta seu novo livro: ‘Lidere para o futuro — ouça a Deus, influencie pessoas e construa o amanhã’, lançado pela Editora Vida. 

A obra parte da constatação de que o ritmo acelerado das transformações culturais, sociais e espirituais exige dos líderes uma escuta mais profunda, não apenas das demandas do presente, mas do que se deve fazer em meio às mudanças. Com base em referências e passagens bíblicas, como a escolha de Davi, a travessia de Josué e o discipulado conduzido por Jesus, o escritor propõe uma forma de liderar que integra fé e ação, espiritualidade e prática, tradição e inovação.

Madaleno constrói um modelo de liderança voltado para o futuro, em que escuta, responsabilidade e continuidade se tornam centrais, a exemplo de Cristo, que trabalhou na formação prática de sucessores desde o início, investindo tempo e dedicação para garantir a influência duradoura e a multiplicação de sua missão. "Jesus não queria apenas seguidores, queria continuadores", descreve o teólogo. 

Ao ampliar esse olhar para os desafios contemporâneos da fé, como saúde emocional, influência digital, causas sociais e o papel da igreja em um mundo cada vez mais fragmentado, o autor propõe um encontro entre espiritualidade e prática.  E convoca líderes religiosos a se reposicionarem diante do tempo: não como quem apenas reage a ele, mas assumindo o papel de protagonistas na construção do que ainda está por vir.

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