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COLUNA
Pergentino Holanda
O colunista aborda em sua página diária os acontecimentos sociais do Maranhão e traz, também, notícias sobre outros estados e países, incluindo informações das áreas econômica e política.
Pergentino Holanda

PH Revista: 80 anos de Nazi Holanda

Tem mais: 170 anos de Artur Azevedo

PH

Atualizada em 05/07/2025 às 12h22
NAZI Holanda de Alencar teve os seus bem vividos 80 anos festejados em grande estilo com uma elegante tarde de chá na Península da Ponta d’Areia e, neste fim de semana, é o destaque de capa do PH Revista
NAZI Holanda de Alencar teve os seus bem vividos 80 anos festejados em grande estilo com uma elegante tarde de chá na Península da Ponta d’Areia e, neste fim de semana, é o destaque de capa do PH Revista

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Arraiá da Beth & Lulu

Ana Lúcia e Mauro Fecury dão continuidade neste domingo, dia 6, a uma tradição da família: o “Arraiá da Beth & Lulu”, na Península da Ponta d´Areia.

A noitada, em homenagem às duas filhas do casal, Ana Elizabeth e Luciana, será no melhor estilo das festas juninas tradicionais.

E está programada para começar às 18h30, com muitas atrações musicais do rico folclore maranhense.

Produção industrial recua

O volume de produção da indústria local, de acordo com a mais recente edição da Sondagem Industrial, referente ao mês de maio de 2025,  alcançou 52,4 pontos, com uma redução de 0,9 ponto em relação a abril. Apesar da queda, o indicador se mantém pelo terceiro mês consecutivo acima da linha de satisfação da pesquisa, incluída em 50 pontos.

Para os próximos seis meses, as perspectivas seguem otimistas. A demanda por produtos industriais atingiu 59,0 pontos, com crescimento de quatro pontos.

Os indicadores referentes ao número de trabalhadores e às compras de matéria-prima ficaram em 54,5 pontos. A expectativa de exportações manteve-se estável, com 41,7 pontos.

Considerando o porte das empresas, a demanda esperada nas médias e grandes foi de 60,0 pontos, enquanto nas pequenas, de 57,1.

Confiança do empresário cai

A confiança do empresário industrial maranhense voltou a cair em junho de 2025 e alcançou 47,5 pontos, segundo dados do Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) elaborado pelo Observatório da Indústria, da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Este é o menor resultado desde novembro de 2022, quando o indicador havia ficado em 47 pontos.

Entre os setores analisados, a Construção Civil foi uma exceção. O índice do setor subiu 6 pontos e atingiu 51,5, voltando ao campo otimista. Já a indústria de transformação e extrativa recuou para 44,6 pontos, o pior nível desde a crise de 2020.

Em relação às expectativas para os próximos seis meses, o único indicador acima do grau de satisfação é o que mede a confiança na própria empresa, que subiu 4 pontos e chegou a 57,7. Já as projeções para a economia nacional e estadual seguem em baixa, com 36,5 e 39,3 pontos, respectivamente.

Sortilégios da cozinha

Revi, mais uma vez, dia desses, com o mesmo prazer de quase 30 anos atrás, “Como Água para Chocolate”, uma reflexão filosófica, digamos assim, sobre a gastronomia.

A ideia geral do filme é a exaltação dos sentidos, transformada numa história sedutora: o livro de Laura Esquivel superou a marca dos 3 milhões de exemplares, e o filme, cujo roteiro ela escreveu sem trair nem o cinema e nem a literatura, teve plateias repletas e emocionadas em mais de 20 países.

Tantos anos depois, resistiu ao tempo.

Sortilégios da cozinha...2

A história resiste e continua cativante porque funciona. Primeiro, funciona como celebração da cozinha, elevada a território mágico.

Cozinhar não é um dever aborrecido a ser executado por uma dona de casa exausta e sem esperança, ou por empregadas contrafeitas, ou por alguém com pressa descongelando qualquer coisa num micro-ondas.

O bom desempenho na cozinha carrega, para Tita, o impulso de uma vocação e a urgência de um destino. “Amor”, segundo ela, era o seu maior segredo culinário.

Quando o mundo parecia desabar, Tita emergia de cada um de seus naufrágios agarrada à solidez do velho fogão a lenha, que governava como se fosse o timão que não pode ser abandonado numa tempestade. E se salvava da desesperança com o alento dos sortilégios que sabia retirar daquelas panelas gastas.

Esses sortilégios, na forma de sabores às vezes insuspeitados, não eram resultados matemáticos de receitas bem executadas.

As receitas, numa cozinha, são por certo indispensáveis como uma bússola em alto-mar. Mas receitas e bússolas se tornam instrumentos sem serventia se não houver, para decifrá-las, timoneiros como Tita, de rumos inabaláveis.

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A história de Laura Esquivel também funciona como uma metáfora às vezes empolgante, às vezes dolorosa, sobre a supremacia dos sentidos. O paladar, o olfato e a atração sensual são amáveis fatalidades à espera.

A diferença de Tita é que ela se rende aos apetites e às fatalidades. “Como Água para Chocolate” é um hino a essas saborosas rendições: seja nas cenas quase lúbricas em que os convidados se deliciam voluptuosamente à mesa, ou no esplêndido momento em que Tita, apesar da vida reconstruída por um afetuoso e paciente companheiro de conveniência, surpreende a plateia e “trai” o noivo, vivendo num instante irresistível a paixão da vida inteira.

É desconcertante perceber que os impulsos sensuais reinam esmagadores sobre as certezas organizadas de nossa razão, feitas de acordos, resignações e desistências sem consolo.

170 anos de Artur Azevedo

Transcorre no dia 7 de julho, os 170 anos de nascimento do escritor, dramaturgo, poeta, contista, prosador, comediógrafo, crítico, cronista e jornalista maranhense – nascido em São Luís no dia em 7 de julho de 1855 – Artur Nabantino Gonçalves de Azevedo, ou simplesmente Artur Azevedo, reconhecidamente uma das maiores expressões do teatro brasileiro de todos os tempos.

Autor de muitas comédias, operetas, dramas, revistas, paródias, burletas e monólogos, Artur Azevedo também escreveu poesias e contos. Foi fundador, ao lado de seu irmão, o escritor Aluísio Azevedo, da Academia Brasileira de Letras e é patrono das Academias de Letras do Maranhão e de São Paulo.

O Maranhão o homenageou ao dar o seu nome à mais importante casa de espetáculos deste estado, o então Teatro de São Luís.  

Discurso na Petrobras

Em um discurso na sexta-feira em evento da Petrobras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva elogiou o Congresso.

Sem mencionar diretamente a crise do IOF, Lula defendeu que divergências entre os poderes sejam resolvidas por meio de negociação, e afirmou que “99% das coisas” que o governo apresentou até agora foram aprovadas pelo Parlamento.

– No governo de ninguém se aprovou tanta coisa. Sou grato ao Congresso. Quando tem uma divergência é bom. Porque a gente senta na mesa, vai conversar e resolve, em uma mesa de negociação.

Um longo caminho

Há um poema em cada amigo. Custa descobri-lo. Precisa tempo, distância, comunhão, exílio.

A magia custa a florir como os versos simples.

O inesquecível está na mão mas o braço é um longo caminho entre a ponta de um dedo e o coração.

Para a doutora Cecy Pereira Figueira da Silva Neta Mello, que é filha de maranhense, a legislação brasileira com relação ao uso de organismos geneticamente modificados no país, encontra-se “defasada frente ao ritmo acelerado das inovações tecnológicas”
Para a doutora Cecy Pereira Figueira da Silva Neta Mello, que é filha de maranhense, a legislação brasileira com relação ao uso de organismos geneticamente modificados no país, encontra-se “defasada frente ao ritmo acelerado das inovações tecnológicas”

Legislação defasada

Em entrevista à Agência Universitária de Notícias (AUN), a doutora em Biotecnologia e Biodiversidade pela Universidade Federal de Goiás (UFG), Cecy Pereira Figueira da Silva Neta Mello, filha de maranhense, explica a relação entre a legislação brasileira e o uso de organismos geneticamente modificados no país. 

A principal legislação brasileira que lida com este assunto é a Lei 11.105/2005 — também conhecida como Lei da Biossegurança — responsável por delimitar todos os processos permitidos e não permitidos dentro da pesquisa e manejo de organismos geneticamente modificados (OGM).

Apesar de contar com 42 artigos e criar diretrizes para o funcionamento da CNTBio, a pesquisadora não considera a legislação suficiente. De acordo com ela, a lei encontra-se “defasada frente ao ritmo acelerado das inovações tecnológicas”. Ao comprar um produto transgênico, por exemplo, não há referência ao gene inserido, sua origem ou percentual de modificação genética daquele item. “Essas informações são fundamentais, não apenas por uma questão de transparência, mas por implicações diretas na saúde, como alergias e reações adversas”, completa a pesquisadora. 

A implicação jurídica mais proeminente no uso de alimentos transgênicos é essa transparência – a existência, ou não, de informação adequada sobre o produto e as modificações às quais ele foi submetido.

De acordo com Cecy, uma rotulagem clara, visível e precisa dos produtos transgênicos é fundamental para que o consumidor exerça seu direito de escolha clara e informada sobre qual item comprar ou deixar de comprar.

DE RELANCE

Uma obra-prima do cinema

O faroeste mais elogiado da história está disponível e você precisa assistir. Lançado em 1968, Era uma Vez no Oeste (Once Upon a Time in the West), dirigido pelo mestre do faroeste spaghetti, Sergio Leone, ainda é considerado por muitos fãs e críticos como o maior faroeste da história do cinema.

Aclamado pela narrativa intensa, pela estética meticulosa e pela trilha sonora inesquecível de Ennio Morricone, o longa permanece como uma obra-prima atemporal.

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O enredo de Era uma Vez no Oeste  gira em torno de um brutal assassinato de uma família, cujas terras estão no caminho de uma futura ferrovia.

No centro dessa trama está Jill McBain (Claudia Cardinale), uma ex-prostituta de Nova Orleans que herda a propriedade e, com ela, um grande perigo.

Para protegê-la e, ao mesmo tempo, ajustar contas com o passado, surge Harmonica (Charles Bronson), um misterioso pistoleiro movido pela vingança contra Frank (Henry Fonda), o assassino contratado pelas elites econômicas da ferrovia.

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Com Era uma Vez no Oeste, Leone não quis apenas contar mais uma história de bangue-bangue. Ele buscou criar o faroeste definitivo: uma fusão entre a brutalidade estilizada do western italiano e as referências diretas aos clássicos americanos do gênero.

Seu olhar crítico e nostálgico sobre o fim de uma era é simbolizado pela chegada do progresso, representado pela construção da ferrovia, que empurra os pistoleiros e bandidos para fora do mapa.

Estado de tensão

A população de São Luís, como de resto do Brasil inteiro, vive sob um estado emocional tão forte, que, há pouco tempo, os moradores do bairro Renascença, passaram por um grande sufoco.

Uma procissão, sob intenso foguetório, saiu da igreja de São Paulo Apóstolo, anunciando o começo da festividade em homenagem ao santo.

Foi o bastante para que os moradores do bairro se trancassem nos seus apartamentos.

Passe nem tão livre assim

Há boas utopias e aquelas que ficam bem apenas no campo dos sonhos.

Passe livre para estudante é uma delas. Primeiro, por que só para estudantes? Por que não para professores, operários, barbeiros, manicures, enfim, toda a população dita carente?

Passe livre quer dizer 100% de subsídio, pois o empresário não vai ficar sem o seu pagamento.

Quer dizer: quem vai pagar é o mesmo pagador de impostos que sustenta a máquina estatal.

Verdade que em países de melhor índice de desenvolvimento humano (IDH) o Estado subsidia o transporte público em até 70%, como acontece na França, onde o usuário de metrô e ônibus paga apenas 30% do custo.

Um dos mais aplaudidos vocalistas do Bicho Terra e do Boizinho Barrica, o cantor Roberto Brandão é presença confirmada na grande festa que o vereador André Jardins realiza dia 20 de julho, na cidade de Presidente Dutra
Um dos mais aplaudidos vocalistas do Bicho Terra e do Boizinho Barrica, o cantor Roberto Brandão é presença confirmada na grande festa que o vereador André Jardins realiza dia 20 de julho, na cidade de Presidente Dutra

Católicos e evangélicos

Estudos mostram que o pluralismo religioso se consolida no Brasil.

O catolicismo continua sendo maioria no país, mas perdeu a hegemonia. 

É visível o crescimento espantoso dos evangélicos até mesmo em cidades onde o catolicismo sempre foi predominante.

Qualquer povoado do Maranhão, até bem pouco tempo só era visitado por padres. Nos dias de hoje, a presença de evangélicos é marcante e indiscutível. 

Presidentes e Governadores

A Academia Brasileira de Letras tem em seu quadro de sócios vitalícios três ex-presidentes da República.

Ocupam cadeiras na Casa de Machado de Assis, o maranhense José Sarney, 95 anos, e o carioca Fernando Henrique Cardoso, 94 anos. Antes dos dois, só Getúlio Vargas. Juscelino Kubitscheck até tentou mas não conseguiu.

Com relação à Academia Maranhense de Letras, oito ex-chefes de Poder Executivo do Estado marcaram presença na Casa de Antônio Lobo. Três interventores: José Maria Reis Perdigão, Astolfo Serra e Clodomir Cardoso; dois governadores eleitos em pleito indireto: Aquiles Lisboa e Pedro Neiva de Santana; três eleitos pelo povo: Godofredo Viana, José Sarney e Flávio Dino (57 anos).

Só os dois últimos estão vivos.

Grãos de sonho e de poesia

O poeta tece, cuidadoso, sentimentos, impressões, palavras, em versos, preces silenciosas, confissões do avesso de si mesmo. Um mosaico de cores e sombras ele arma, constrói, como um artefato, um labirinto, fluxo de vida, explosão de sentidos, metáforas!

Nessa busca incessante de novos significados, tece o poeta sua teia de signos e magia: a poeira deixada pelas estrelas e que orvalha o chão de grãos de sonho e de poesia.

Fotografia em Paris

O fotógrafo João Farkas, nascido no estado de São Paulo, é um dos destaques do Ano do Brasil na França, a maior mostra internacional já dedicada à cultura brasileira.

Até o fim de agosto, suas imagens poderão ser vistas ao ar livre na praça Federico García Lorca, às margens do rio Sena, em Paris.

O espaço cultural, conhecido como “Prainha”, integra o Paris Plage, projeto que transforma a área do Sena em uma grande área de lazer durante o verão europeu.

Viagem, linda viagem

Uma pausa porque Marisa Gata Mansa está cantando “Viagem”, canção com uma das letras mais lindas que ouvi na minha vida. Emílio Santiago também cantou com a alma essa poesia em música.

“Viagem” é composição de João de Aquino e Paulo César Pinheiro. Marisa Vértulo Brandão, conhecida pelo apelido de “Gata Mansa”, gravou a canção em 1972.

Foi o jornalista Djalma Sampaio que, em 1953, deu-lhe o apelido pois Marisa não apenas falava calmamente, mas também tinha um jeito suave de cantar. “Viagem!” foi o maior sucesso de sua carreira.

Para gravar na pedra:

“São necessários dois anos para aprendermos a falar e sessenta anos para aprendermos a calar”. De Ernest Hemingway.

TRIVIAL VARIADO

Inteligência Artificial: um estudo inédito do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, acendeu um alerta sobre o uso de ferramentas como o ChatGPT.

Custo alto: a pesquisa mostrou que recorrer à inteligência artificial (IA) para escrever textos pode ter um custo alto: reduzir o esforço mental, a capacidade de aprendizado e até o funcionamento do cérebro.

Hábito: no Brasil, o uso de IA para estudar já é alto. Levantamento feito pela Abmes (Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior) com a Educa Insights mostrou que sete em cada dez estudantes universitários ou candidatos a graduação usam IA para estudar.

Contas públicas: STF barra mudanças no IOF e impõe negociação. Ministro Alexandre de Moraes suspende briga em torno da alta do imposto buscada pelo governo e rejeitada pelo Congresso. Partes terão audiência de conciliação. 

Dia 5 de julho na história: o aviador Eduardo Pacheco Chaves faz, em 1914, o primeiro voo entre São Paulo e Rio de Janeiro, que levou mais de quatro horas; em 1994, o empresário norte-americano Jeff Bezos fundou a empresa Amazon. Hoje é, também, o Dia do Biquini.

 

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