A 29ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, realizada no domingo (22), na Avenida Paulista, teve como tema “Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Futuro”.
O evento atraiu milhares de pessoas, que se divertiram ao som de trios elétricos, blocos e manifestações artísticas e políticas em defesa da diversidade. Foi a primeira vez que a parada, considerada uma das maiores do mundo, abordou diretamente a questão do envelhecimento da comunidade LGBTQIA+.
O tema impulsionou uma série de discursos que reforçaram a necessidade de políticas públicas específicas para essa população, além de ações de combate ao etarismo e à invisibilidade social. Trios elétricos com pessoas acima dos 60 anos em destaque reforçaram a mensagem da edição, que buscou conectar diferentes gerações da comunidade. Ao longo da programação, grupos de famílias com crianças e adolescentes trans, artistas, militantes e apoiadores também participaram do desfile.
Além da manifestação cultural e política, o evento contou com esquema especial de segurança e saúde. Ao todo, foram mobilizados 1,5 mil agentes públicos e houve reforço nos transportes e atendimentos médicos. As autoridades também emitiram orientações de segurança pessoal, como atenção a objetos de valor e uso de aplicativos para bloqueio de celulares em caso de furto.
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