Homenagem à Alcione

Mangueira escolhe samba-enredo para o Carnaval 2024

Parceria vitoriosa foi a dos compositores Lequinho, Júnior Fionda, Gabriel Machado, Fadico, Guilherme Sá e Paulinho Bandolim.

Evandro Júnior / Na Mira

Mangueira já tem samba-enredo para 2024
Mangueira já tem samba-enredo para 2024 (Foto: JM Arruda/Divulgação)

SÃO LUÍS - A  escola de samba Estação Primeira de Mangueira escolheu, na madrugada do último domingo (8), seu samba-enredo para o Carnaval 2024, que vai homenagear a maranhense Alcione. 

A parceria vitoriosa foi a dos compositores Lequinho, Júnior Fionda, Gabriel Machado, Fadico, Guilherme Sá e Paulinho Bandolim.

Com o enredo "A negra voz do amanhã", além de homenagear a "Marrom", o desfile também fará referências ao Maranhão, terra natal da cantora.

Entre outras coisa, o enredo faz referência ao Boi de Maracanã, grupo folclórico que é um dos símbolos da cultura maranhense.

Confira a letra:

Xangô chama Iansã
Que a voz do amanhã já bradou no Maranhão
Tambor de Mina, encantados a girar
O divino no altar, a filha de toda fé
Sob as bênçãos de maria, batizada Nazareth
 

Quis o destino quando o tempo foi maestro
Soprar a vida aos pés do velho cajueiro
Guardar no peito a saudade de mainha
Do reisado a ladainha, São Luis o seu terreiro

Ê bumba meu boi! Ê boi de tradição!
Tem que respeitar Maracanã que faz tremer o chão
Toca tambor de crioula, firma no batuquejê
Ô pequena feita pra vencer
Vem brilhar no Rio Antigo, mostra seu poder de fato
Fina flor que não se cheira não aceita desacato

Vai provar que o samba é primo do jazz
Falar de amor como ninguém faz
Nas horas incertas, curar dissabores
Feito uma loba impor seus valores
E seja o pilar da esperança
Das rosas que nascem no morro da gente
Sambando, tocando e cantando
Se encontram passado, futuro e presente

Mangueira! De Neuma e Zica
Dos versos de Hélio que honraram meu nome
Levo a arte como dom
Um brasil em tom marrom que herdei de Alcione
Ela é Odara, deusa da canção
Negra voz, orgulho da nação

Meu palácio tem rainha e não é uma qualquer
“Arreda homem que aí vem mulher”
Verde e rosa dinastia pra honrar meus ancestrais
Aqui o samba não morrerá jamais

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