Desta vez, Rafaela vai ao consultório do obstetra assistir ao exame de ultrassom de Dora. Talvez até mais que a mãe, ela esteja louca pra saber do irmãozinho ou irmãzinha, dependendo do resultado do exame. Garcia também vai e, quando as primeiras imagens aparecem, brinca, com aquele sotaque argentino inconfundível: “Será que vai dar pra ver o cabelo dele, Rafaelita?”.
A menina entra na brincadeira: “Será que vai ser branco igual ao seu?”. Se Soraia tivesse sido convidada, nessa hora, muito provavelmente, diria: “Será que vai ser grisalho como o de Marcos?”.
Mas ela não está e o clima da “família” é de expectativa positiva. O médico confirma: está tudo bem com o bebê. Mas e o sexo? Tchan, tchan, tchan... Ih, segundo o médico, o bebê está com pernas cruzadas. E agora? O obstetra sugere então que a irmãzinha ali presente tente conversar com o bebezinho. Quem sabe ele não ouve e atende. Rafaela não se faz de rogada: “Alô, irmãzinho, vira aqui pra gente... Se vira, vai”.
E não é que funciona? O médico aponta na tela e não tem mais dúvidas: é menino! Todos ficam felizes, mas Maradona é o mais satisfeito: “Viva, Nascei Juan Carlos!”
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