Só quem nunca sentiu o que é atração e desejo está livre de cometer deslizes desta natureza. Afinal, é difícil existir algo mais gostoso do que ter alguém para abraçar e beijar muito forte.
Mas, ultimamente, alguns casais têm exagerado na dose, obrigando quem está ao lado a presenciar trocas de afeto longe de serem consideradas adequadas para o local e hora.
Não se trata de puritanismo, o que se nota é a dificuldade para delimitar com clareza que atitudes e comportamentos são apropriados para acontecer em público e quais são os de caráter privado.
Que a sociedade está mudando ninguém duvida, prova disso são os realities show que nos levam a acreditar que tomar banho, trocar de roupa, bater boca com o colega e fazer sexo são atividades que podem ser compartilhadas com o público.
Mas na vida real as coisas não são bem assim. Somos obrigadas a conviver com pessoas cujos valores e percepções nem sempre nos são comuns. Assim, incomodar quem está ao lado com as nossas atitudes e comportamentos amorosos não é difícil.

Existe limite na hora da 'pegação' em público?
Amor de cinema
Para frear o entusiasmo dos casais, muitos países optam por certas regras e punições. Na Índia, por exemplo, os atores Richard Gere e Shilpa Shetty foram processados por exagerarem em suas demonstrações públicas de afeto. Até na Holanda, onde se é permitido fazer sexo em praça pública, é preciso respeitar alguns limites: o sexo só pode ser feito à noite e longe dos parques infantis, e os casais têm que assumir o compromisso de jogar seus preservativos no lixo.
No Brasil, beijos lascivos e carícias em público são considerados como um atentado violento ao pudor. Mas é claro que a liberdade cada vez maior nos hábitos e costumes da nossa sociedade torna esta punição aplicável apenas aos casos extremos.
Onde está o limite
Para conviver em sociedade é preciso que se respeite o senso comum, as crenças e propostas consideradas normais para aquele determinado grupo social. Caso contrário, leva quem está próximo a pensar mal da pessoa que está indo além.
Um casal que não se comporta adequadamente pode causar a impressão de desrespeito, desequilíbrio e inadequação, o que não favorece a imagem de ninguém.
Um comportamento adequado nada tem a ver com não beijar ou abraçar quem amamos. Mas exige respeitar quem desfruta o mesmo espaço naquele instante, independente de quem seja a testemunha.
Beijos e abraços são sempre muito bons, mas os mais quentes devem acontecer apenas em locais privados, como na casa ou no quarto. Em público é melhor ficar só no papai e mamãe, ao menos para quem se importa com a imagem pessoal.
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