Na semana passada, Maria Rita levou a São Paulo o show de sambas fundados no repetório de Samba Meu (Warner, 2007). E exibiu, nítidos e delineados, os princípios norteadores desse curioso álbum. Se a apresentação da noite de sábado 15 puder servir como parâmetro, é preciso logo ressaltar: há um fenômeno em curso. Poucas vezes vi, num palco de shows (e me lembro, como caso exemplar, de um show de Fábio Jr.), tamanha empatia, tamanha identificação direta entre artista e público. Naquela noite, os espectadores de Maria Rita (quem são, quem serão?) cantavam em coro devotado todas as músicas que ela desfiava, fossem do primeiro disco, do segundo ou do terceiro, fossem sambas alegres ou baladas melancólicas, fosse para acompanhá-la ou para seguir o comando da "líder" e cantar no lugar dela. Um estado de exaltação e entusiasmo percorreu o show, de fio a pavio.
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