Muita folia

Região dos Cocais se despede do carnaval

Em Coroatá a noite, como sempre, começou com a tradicional subida e descida do trio elétrico na Av. Magalhães de Almeida.

Acélio Trindade - para o Na Mira

Atualizada em 27/03/2022 às 13h45

A região dos Cocais se despediu do carnaval com muita folia. Em Coroatá a noite, como sempre, começou com a tradicional subida e descida do trio elétrico na Av. Magalhães de Almeida. O pintor, Domingos José Santos, não perdeu um só dia. “É muita adrenalina. Tudo aqui é bacana, tudo, tudo, tudo. É a noite todinha”, resumiu o folião.

Coroatá

No último dia uma espécie de fila de espera se forma ao longo da avenida. Nos canteiros, nos sobrados, na porta das casas, sempre há alguém para ver o trio e sua multidão passarem. A aposentada, de 83 anos, reúne a família de 12 filhos e vários netos. É uma alegria ver tanta gente se divertindo todo ano. “Eu gosto porque minha família fica todinha aqui fora, os netos, eu tenho o maior prazer. Lembro demais de quando eu era moça, que dançava. Ainda dá vontade de brincar, dá sim”, disse a aposentada.

O fim da festa se deu na praça José Sarney, como nos dias anteriores, lotada e festiva.

Timbiras

Em Timbiras, o folião repetiu a dose de criatividade para abrilhantar ainda mais o corredor da folia que recebeu bandas regionais como Os Românticos Elétrico e o arrasta multidão Fruta Nativa, de Codó. O jeito de se vestir característico dos foliões timbirenses esteve em destaque.

Para enfeitar, costumam usar perucas pra lá de coloridas, brilhantes ou um simples chapéu de palha. Os foliões não dão muita importância ao significado do que usam. Perguntada sobre o por quê de sua peruca extravagante a estudante Laudiléia dos Santos, por exemplo, resumiu. “Ah! Porque achei bonita, comprei. Eu não sei, sinceramente, porque estou usando isso, mas achei legal”, disse. E ela tem razão, afinal era carnaval, o que valia era aproveitar cada segundo no corredor da folia.

Para o professor, Isaías Caldas da Silva, o carnaval de Timbiras é um dos mais pacíficos, criativos e alegres da região. “Dá pra gente se divertir numa boa, pelo menos não tem violência e podemos aproveitar o máximo que pudermos. O folião de timbiras é muito criativo e tem que ser para poder mostrar nossa criatividade e nossa alegria, afinal de contas somos timbirenses. É o jeito de Timbiras”, frisou o professor.

Codó - Carnaval turístico

Uma super estrutura com mais de 20 camarotes, trio elétrico subindo e descendo a avenida Augusto Teixeira todas as noites, desfile de escolas de samba, blocos alternativos gigantescos como o Corno folia, Siri com Câimbra e Pimenta, Codó virou a cidade dos turistas em 2008.

Eles, com os codoenses, foram o destaque deste ano. Alugaram casas, vieram morar por cinco dias com amigos ou vieram rever as famílias. No corredor havia até um espaço, quase exclusivo, para nossos visitantes que não foram poucos. O professor, Aciel Castelo Branco, de Teresina, Piauí, soltou a sua alegria de ter estado pela primeira vez no carnaval codoense. “Primeira vez em Codó, é bom demais, é a terra da folia. É mulher demais, Codó é show, é show. No outro ano, nós estaremos aqui de novo”¸ prometeu o folião animado.

A fisioterapeuta, Janice Baldo, veio de Porto Alegre e foi sincera. “Eu adorei, achei um carnaval mais familiar, sem brigas, é um ambiente bastante acolhedor. Totalmente diferente porque em Porto Alegre o carnaval é de Escola de Samba, não tem carnaval de rua e isso aqui é uma delícia, adorei” disse a fisioterapeuta.

Na última noite o trio elétrico Zeus chegou por volta da meia noite no corredor da folia com a banda Mangaba Doce. Depois a banda tiquerê tomou de conta da festa. Destaque também para a última passagem de 2008 do bloco Siri com Câimbra, do jornalista e radialista Alberto Barros.

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