MM Festival: música, movimento, atitude e sucesso!

Pela 1ª vez São Luís contou um evento onde várias vertentes andaram juntas. Em 2006 tem mais.

Eduardo Martins - Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 14h42

SÃO LUÍS – Durante dois dias São Luís deixou de lado um pouco o apelido de “Ilha do Reggae” para virar a capital da música.O MM Festival mostrou ao maranhense o significado do slogan atitude e movimento: foram mais de 12 horas de shows em um espaço onde milhares de pessoas se divertiram também em tendas de música eletrônica, compraram acessórios da moda rock e até com stand de tatuagem para marcar na pele o evento.

“Eu não tenho muitas roupas do rock e aqui comprei alguns acessórios, fiquei até com vontade de fazer uma tatuagem”, disse a estudante Ana Cristina enquanto passeava pela feira mix.

Capital Inicial, O Rappa e Timbalada abriram com sucesso o MM Festival na noite da sexta-feira. No sábado, a festa recomeçou às 21h30 com a apresentação do músico maranhense Chiquinho França com um show inspirado na banda britânica Pink Floyd e que teve as participações de Wilson Zara e do radialista César Roberto em WhishYou Were Here.

Mineiros

Eram 11 da noite quando os mineiros do Skank subiram no palco 01. Samuel Rosa e cia. abriram o show com a música “Uma Partida de Futebol” mas foi com “Pacato Cidadão” que o público começou a se empolgar e cantou junto outros sucessos como “Três Lados”, “Jack Tequila”, “Vou Deixar” e “Vamos Fugir”.

Um dos momentos mais esperados da noite era a apresentação dos Detonautas, uma das bandas prediletas do público jovem. A irreverência das tatuagens do vocalista Tico Santa Cruz combinaram com sua performance explosiva no palco. O resultado: ninguém ficou parado ao som de “Quando o Sol de For”, “Outro Lugar” e o cover “Eu QueroVer o Oco”, dos Raimundos. O auge do show foi quando Tico lembrou o poeta Cazuza e fez o público todo cantar “O Tempo Não Pára”.

Logo depois a banda C.H.A.O.S mostrou um show com muitas canções próprias resultado de uma influência de ritmos que passam pelo samba, pelo rock, pelo metal e outros.

Alegria baiana

Depois do pop, do rock, era a vez do axé e quem tomou conta da festa foi a agitada Margareth Menezes. Durante mais de uma hora o público pulou com os sucessos “Dundalunda”, “Cai dentro” e “Vestido de Prata”.

Os fãs da música eletrônica puderam dançar em uma tenda por onde passaram os melhores DJ’s do país, entre eles Rica Amaral e DJ Feio. Esta dupla já comandou pick ups nas maiores festas raves do Brasil como a XXXperience.

O MM Festival reuniu em dois dias milhares de pessoas que acreditaram nos conceitos música, movimento e atitude. Pela primeira vez a cidade de São Luís assistiu a um evento onde várias vertentes andaram juntas. A boa notícia é que em 2006 tem mais.

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