SÃO LUÍS - A confirmação da suspeita de meningite da estudante P. A S., de 12 anos, em São José de Ribamar, na última quarta-feira, provocou um clima de medo no município.
A estudante está internada no Hospital Djalma Marques (Socorrão I), em São Luís, e reage bem ao tratamento. O caso deixou pais de alunos bastante preocupados por medo de contaminações. Pessoas que tiveram contato com P. A S . foram medicadas ontem pela Secretaria de Saúde de Ribamar.
Há cerca de 10 dias, a aluna da 3ª série do Ensino Fundamental da Unidade Integrada Parque Vitória reclamava de dores na cabeça, na nuca e de febre, mas somente na última segunda-feira, a direção da escola tomou conhecimento da suspeita.
“Segunda-feira, a aluna pediu para ir para casa, reclamando de dor de cabeça, dor nos olhos e febre. Então, foi liberada. Na terça-feira, a mãe nos comunicou da suspeita de meningite. Mas somente na quinta-feira, houve confirmação”, informou a diretora da escola Rosângela Ferreira dos Santos.
Segundo a direção da Unidade Integrada Parque Vitória, terça- feira, as secretarias municipais de Saúde e Educação de São José de Ribamar foram notificadas sobre a suspeita de meningite na escola. As providências foram tomadas logo após confirmação do caso de meningite B (bactericida) na instituição.
Ontem, 46 pessoas que tiveram contato com P. A. S. foram medicadas com um antibiótico denominado Rifampitidina.
“Os 45 alunos da classe, bem como a professora foram medicados. Os alunos que têm até 10 anos de idade tomaram a medicação em suspensão e os demais em comprimido”, assegurou a secretária de Saúde de São José de Ribamar, Myrza Macedo.
Também foram medicados os familiares da estudante. A secretária informou que a medicação evita que as pessoas que tiveram contato mais próximo com a aluna desenvolvam a doença.
Medicação
No início da manhã, os pais de alunos da Unidade Integrada Parque Vitória levaram os filhos à instituição para tomarem a medicação. No entanto, foram informados pela coordenadora de Vigilância em Saúde de São José de Ribamar, Mágela Oliveira, que não há necessidade de tal procedimento.
“Os remédios são fortes e só devem ser administrados às pessoas que mantiveram contato direto com a menor. Estas pessoas sim, podem vir a desenvolver a doença, caso não sejam medicadas”, justificou.
O caso de meningite levou pais de alunos a reivindicarem a aplicação de vacinas contra outras doenças na própria escola. Desta forma, os alunos puderam atualizar a carteira de vacinação.
“Com este caso de meningite na escola, os pais acabaram reivindicando imunização dos filhos. Por este motivo, trouxemos vacinas contra tétano, poliomielite, sarampo, hepatite B e febre amarela. Foram aplicadas também doses de Tríplice e BCG”, explicou a secretária de Saúde de São José de Ribamar, Myrza Macedo.
Tranqüilizados, pais de alunos declararam que os esclarecimentos prestados pela equipe da Secretaria de Saúde foi de suma importância.
“Agora, estou mais calma. Estava com medo de minha filha ter possibilidade de pegar a doença também. Aproveitei para atualizar a carteira de vacinação dela, que estava pendente em algumas doses”, assinalou Ana Telma Amaral Silva, 30, mãe de uma aluna da 3ª série da Unidade Integrada Parque Vitória.
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