Cine São Luís reapresenta durante toda semana os melhores do festival

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 14h48

SÃO LUÍS - Terminou neste domingo, 27, a terceira edição do Cine São Luís. Durante 17 dias, São Luís tornou-se a capital do cinema com exibição de filmes e espaço para pré-estréias nacionais, internacionais e retrospectivas. Quem não teve oportunidade de participar da mostra, ainda há tempo. De segunda à domingo, 28 à 31, sempre a partir das 14h, no Cine Praia Grande, a organização do festival estará apresentando uma repescagem com as melhores películas apresentadas.

Nesta segunda-feira, 28, a programação começa às 14h, com Eureka, dirigido por Shinji Aoyama com 215 minutos de duração. Falado em japonês o filme se passa numa manhã quente de verão, um ônibus municipal é seqüestrado. O crime transforma-se em carnificina com apenas três sobreviventes: Makoto, o motorista e dois irmãos estudantes. Traumatizado, Makoto desaparece do lugar, as crianças recolhem-se em silêncio.

Passados dois anos, a mãe dos estudantes se divorcia e seu pai morre na direção do carro. Todos estão sozinhos na casa com a família. Makoto retorna à cidade e junta-se às crianças. A trama tem uma nova reviravolta, quando o corpo de uma mulher assassinada é descoberto na margem de um rio. Makoto torna-se o principal suspeito do assassinato; logo após ele compra um ônibus, enche de camas e convida os jovens para acompanhá-lo numa viagem.

Na sessão das 17h30, entra o filme Samia dirigido por Philippe Faucon com 73 minutos de duração. Samia tem 15 anos e vive na periferia de Marselha. Sexta das oito filhas de uma família argelina tradicionalista, Samia sente-se sufocada sob o peso da moral repleta de crenças e tabus que ela respeita, mas que já não compartilha, é perseguida por seu fracasso escolar e obrigada a viver clandestinamente seu primeiro namoro, descobre que terá que assumir sozinha as suas escolhas de vida.

Às 19h, Ser e Ter (Être et avoir) dirigido por Nicolas Philibert com 105 minutos de duração. Documentário que é um verdadeiro elogio à aprendizagem coletiva e ao respeito pelo outro, quando nos coloca no lugar de crianças em pleno processo de formação do conhecimento e da identidade pessoal. Os relatos emocionantes do cotidiano escolar mostrados no filme podem ser muito mais esclarecedores do que palestras realizadas em grandes feiras de educação. É puro cinema educativo, dispensando as fronteiras entre cinematografia e aprendizagem.

O filme se passa no interior da França, longe das salas informatizadas e brinquedos sofisticados. Juntos, alunos de 4 a 10 anos, compartilham uma educação intimista voltado para um aprendizado coletivo, onde sob a influência da família de cada criança constrói seu próprio conhecimento. Sucesso imenso de público na França, o filme encontra um equilíbrio especial entre emoção e informação. Considerado por muitos críticos o melhor filme do ano.

Às 21h, encerrando o dia, Minha Mãe Gosta é de Mulher (Mi Madre le Gustan las Mujeres) dirigido por Daniela Fejerman e Inés París com 96 minutos de duração. No roteiro, Elvira é uma jovem de 22 anos tão bonita quanto insegura. Ela se encontra com suas irmãs, Jimena e Sol, na casa de sua mãe, Sofia, uma famosa pianista que há muitos anos está separada do pai de suas filhas. Sofia aproveita a ocasião de seu aniversário para anunciar que está novamente apaixonada. Suas filhas a parabenizam.

A mãe explica que o seu novo amor tem menos idade que ela, nasceu na República Tcheca e também toca piano. E é uma mulher. A expansiva Sol, a responsável Jimena e a neurótica Elvira tentam agir como mulheres compreensivas e tolerantes, mas isso é só fachada, pois as três irmãs logo se juntam para sabotar o novo relacionamento da mãe.

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