Família de Kim Sae-ron acusa youtuber de fomentar discurso de ódio e entra com queixa na polícia
Advogado da família de Kim Sae-Ron realiza coletiva de imprensa onde informa os próximos passos da família em relação ao caso.
SEUL (COREIA DO SUL) - Em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (17), Bu Ji-seok, advogado e representante legal da família da falecida atriz Kim Sae-ron, revelou a intenção de solicitar uma perícia digital para comprovar o relacionamento da atriz enquanto menor de idade com Kim Soo-hyun. Além disso, informou que a família entrará com uma queixa na polícia contra o youtuber Lee Jin-ho, acusado de espalhar informações falsas que teriam contribuído para o sofrimento emocional da atriz.
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Em mais uma atualização sobre o caso, a família de Kim Sae-ron acusa um repórter de estar diretamente envolvido no agravamento da saúde mental da atriz. Segundo eles, o youtuber fomentou discursos de ódio contra Sae-ron após o episódio do acidente de carro em 2022, divulgando uma grande quantidade de informações falsas e difamatórias. Essas ações teriam impedido a atriz de se reerguer na indústria do entretenimento para pagar sua dívida com a agência Gold Medalist.
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Lee Jin-ho é conhecido na indústria de entretenimento por comentar sobre a vida de celebridades sul-coreanas, frequentemente associando suas narrativas a fake news.
O advogado Bu Ji-seok afirmou que “a única razão pela qual Kim Sae-ron postou a foto dela e de seu ex-namorado Kim Soo-hyun em 24 de março de 2024 foi porque ela esperava que ele não tivesse nada a ver com a notificação oficial que a pressionava a pagar sua dívida”. Ele acrescentou que “ela postou a foto após tentar contatá-lo, mas não obteve resposta. Lee Jin-ho, favorecendo quem quer que fosse, negou o relacionamento deles e espalhou mentiras que a fizeram parecer uma mulher muito estranha. Ele a empurrou para um estado de dor mental excruciante, que a levou a uma escolha extrema”.
Bu Ji-seok estava acompanhado do diretor da Associação de Prevenção ao Suicídio de Celebridades da Coreia, Kwon Young-chan, e de Kim Se-eui, chefe da HoverLab Inc. (Garosero Institute), durante a coletiva de imprensa na Delegacia de Polícia Metropolitana de Seul.
Kim Se-eui declarou que “a coletiva de imprensa marca o início do primeiro processo, e continuaremos a buscar ações legais a partir deste ponto”.
Lee Jin-ho, youtuber e repórter, respondeu com uma série de vídeos em seu canal às acusações da família de Kim Sae-ron, que o processou por supostamente espalhar informações falsas sobre a atriz.
Ele afirmou respeitar a dor da família, mas destacou "discrepâncias factuais" nas declarações deles, negando ter chamado o relacionamento de Kim Sae-ron com Kim Soo-hyun de falso. Lee também questionou por que apenas ele foi alvo de ações legais, já que outros veículos publicaram reportagens semelhantes, e negou ter invadido o luto da família ao visitar o columbário, explicando que foi para prestar suas últimas homenagens.
“Minha posição de sentir pena da família permanece inalterada. No entanto, espero que as pessoas se abstenham de usar palavras sensacionalistas, como ‘confirmando a localização do columbário’. Em 21 de fevereiro, visitei o local do enterro de Kim Sae Ron por respeito básico. No entanto, um membro da equipe do columbário me informou que a família havia realocado seus restos mortais, então não tive escolha a não ser entrar em contato com o pai dela. Eu simplesmente queria prestar minhas últimas homenagens”, diz Lee Jin-ho em vídeo.
Ele ainda criticou a disseminação de narrativas enganosas sobre suas ações e afirmou estar disposto a tomar medidas legais se as acusações continuarem. Lee reforçou que não esconde evidências e que manteve silêncio por respeito à falecida, apesar das críticas.
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