Teatro

Louça Cinderela remonta magia de clássico infantil

A Cia. Gente Falante (RS) faz parte do projeto Palco Giratório, promovido pelo Sesc.

Jefferson Sousa/Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h50
(Divulgação/Ascom)

IMPERATRIZ – Inspirada no clássico infantil Gata Borralheira, dos Irmãos Grimm, a Cia de teatro de objetos Gente Falante, de Porto Alegre (RS), remontou, na noite dessa sexta-feira (26), a magia da história de Cinderela, no Teatro Ferreira Gullar, em Imperatriz.

Dividindo o tablado com um público limitado, a peça Louça Cinderela prendeu a atenção de crianças e adultos durante 20 minutos, ao contar a história da princesa, num simples e inspirador chá das cinco.

Recorrendo à memória afetiva, o clássico infantil ganhou um toque a mais ao ser moldado na história da avó inglesa do ator-manipulador da companhia Paulo Martins Fontes, de 46 anos, que praticava o tradicional bate papo no fim da tarde numa mesa de chá. “A história foi montada através de várias informações. Nós trabalhamos com a memória afetiva, do encenador que é fundamental para o teatro de objetos.

Esse imaginário, essa família de objetos, ele veio a retratar não só a história da Cinderela, mas, também, a correlação com minha avó, que teve uma vida muito difícil, mas encontrou o amor e prosperou”, conta o ator. Paulo Martins também fala da delicadeza das mais de 100 peças que compõe o cenário, pensado e montado através da figura da mulher.

“O fato de a gente usar a xícara, é em relação com a delicadeza da mulher, da concavidade que gera uma pessoa para mudar o mundo.

Um conjunto de significância para montar o cenário que conta, além de peças especiais, como a xícara banhada a ouro, uma iluminação sensível, objetos e sonoridade para completar o espetáculo”, completa Paulo Martins, detalhando que a peça possui reconhecimento internacional e já foi apresentada mais de 800 vezes.

A técnica de cultura do Sesc, Carol Aragão, fala da segunda vez do projeto Palco Giratório em Imperatriz e Açailândia, e explica como o Sesc visa percorrer todo o Brasil com 20 companhias de artes cênicas.

“Esse projeto existe há 16 anos. Estamos nos propondo um desafio para vir a um lugar que não tem sede do Sesc, para oferecer a oportunidade de Imperatriz conhecer esse trabalho que é reconhecido como maior projeto de circulação de artes cênicas da América Latina. A ideia é discutir outras possibilidades e percebemos que há a demanda na cidade”, detalha Carol Aragão, destacando, também, a parceria do Sesc com a Fecoimp, desde 2012.

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