IMPERATRIZ – O traje das quadrilhas concorrentes da sexta edição do Arraiá da Mira é um show à parte. No primeiro dia do evento, os quatro grupos que se apresentaram, mostraram muitas cores e criatividade nas vestimentas.
Os dançarinos da quadrilha Flor de Mandacarú, que trouxe como tema “a peleja dos costumes na teimosia da fé”, exibiram charme e muitas cores por meio do traje.
“Nossas vestimentas dialogam com o tema, por isso, o contraste do preto que simboliza o luto, porém, com brilho, com as cores vermelha e amarelo que simbolizam a rainha, que são as chamas”, conta a coordenadora da quadrilha, Iolanda Nogueira.
O figurino da Flor de Mandacarú custou em média, R$ 8.000. Um vestido, por exemplo, custou aproximadamente R$ 230, sem a mão de obra, já que as peças foram confeccionadas pela a dona da quadrilha, Iolanda Nogueira.
A Arrasta Pé, também de Açailândia, que trouxe os “encantos juninos” como tema, apostou em cores e brilho. “Como nosso tema aborda as cores do São João, apostamos no verde, amarelo, laranja, vermelho, preto e marrom. Cada cor simboliza um item do São João como a fogueira, balão e cangaço”, explica o marcador Paulo Rodrigo.
O vestido de noiva da Arrasta Pé foi um dos mais belos da primeira noite. A peça, de acordo com Paulo, custou R$ 2.000. Ao todo, as vestimentas da quadrilha está orçada em R$ 12.000.
A única representante de Imperatriz, Zé Comeu, deu um show ao fazer nevar no sertão, e o figurino estava a altura da apresentação.
Orçado em R$ 25.000, sendo uma das vestimentas mais carass, as roupas mostraram todo o brilho e sentimento que o tema determinou.
“Para contar essa história, apostamos no colorido das quatro estações do ano”, ressalta o puxador da quadrilha, Sebastião Pereira, que fez questão de dizer que, ainda está devendo R$ 10.000.
A última quadrilha, ao se apresentar na primeira noite, a ‘Balança Mais Não Cai’, única representante de Cidelândia, estreou no Arraiá da Mira com um figuro com cores do Brasil, já que o tema aborda a Copa do Mundo. O traje fugiu um pouco do óbvio.
“Geralmente, as quadrilhas apostam em saias mais curtas e com muitos babados, então resolvemos fazer um traje com um vestido mais longo e menos babado”, explicou o marcador Antônio Valdeci.
A roupa da quadrilha foi confeccionado na Cidade de Jacundá (PA), e custou em média R$ 12.000.
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