Cabelo maluco

VÍDEO: mãe e filho de Cururupu criam penteado inspirado na juçara para o “Dia do Cabelo Maluco”

Segundo a mãe, Jamile, a ideia surgiu de forma improvisada, em casa, com o incentivo do próprio filho.

Na Mira, com informações do g1-MA

Atualizada em 11/10/2025 às 11h47

CURURUPU - Em comemoração ao “Dia das Crianças”, celebrado neste domingo (12), uma mãe e seu filho de Cururupu deram um toque maranhense à tradicional brincadeira escolar conhecida como “Dia do Cabelo Maluco”

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Jamile Cadete e o pequeno Nicollas Davi Cadete, de 7 anos, criaram um penteado inspirado na juçara, fruto típico da culinária do Maranhão.

Segundo Jamile, a ideia surgiu de forma improvisada, em casa, com o incentivo do próprio filho, grande fã da iguaria.

Penteado de juçara chama atenção no Dia do Cabelo Maluco em Cururupu

“A boca dele é juçara 24 horas. Aí, como eu não tinha mais ideia, resolvi fazer algo prático e aproveitar a safra da juçara. Fiz o penteado e não imaginei que ia render tanto”, contou a mãe.

Jamile Cadete e o pequeno Nicollas Davi Cadete, de 7 anos, criaram um penteado inspirado na juçara. (Foto: arquivo pessoal)
Jamile Cadete e o pequeno Nicollas Davi Cadete, de 7 anos, criaram um penteado inspirado na juçara. (Foto: arquivo pessoal)

O penteado chamou atenção na escola: um potinho de “açaí” feito com algodão roxo, decorado com miniaturas de camarão, saquinhos de farinha e tapioca. Segundo Jamile, a montagem contou com a criatividade do menino.

Leia também: Dia do Cabelo Maluco: entenda a origem e aprenda penteados criativos!

“A ideia de colocar a farinha e a tapioca foi dele. Eu ia colocar só o potinho, e ele perguntou: ‘Cadê a farinha, mamãe?’ Foi então que fizemos os saquinhos de farinha e tapioca”, lembrou.

Apesar de o adorno levar o nome “açaí”, a mãe explicou que o objetivo era representar a juçara, mas não conseguiu imprimir a arte com o nome correto. O penteado fez sucesso entre colegas, professores e pais.

“Foi bastante elogiado. Até uma menina veio aqui pedir emprestado, e eu emprestei”, contou, aos risos.

Jamile é maranhense e Nicollas nasceu no Pará, estado também conhecido pelo consumo do fruto. O termo “juçara” vem do tupi “jyssara”, que significa “espinho ligador”, e dá nome à palmeira da qual se extraem o palmito e o fruto roxo, base de uma das iguarias mais tradicionais do Maranhão.

A brincadeira também envolveu o irmão de Nicollas, Athos Samuel, que transformou o cabelo em um lagarto. O detalhe criativo do penteado: ao assoprar um canudo, o lagarto “soltava” a língua.

Cabelo maluco nas escolas

O “Dia do Cabelo Maluco” é uma atividade escolar que estimula a criatividade de pais e filhos com penteados exóticos, coloridos e inusitados. A prática, cada vez mais popular no Brasil, é inspirada no “Crazy Hair Day”, comum em escolas dos Estados Unidos.

O movimento ganhou força no Brasil a partir de 2023, quando vídeos e fotos de penteados coloridos e inusitados começaram a se espalhar pelas redes sociais. O que antes era apenas uma brincadeira entre alunos e professores passou a ultrapassar os muros da escola.

Hoje, o Dia do Cabelo Maluco aparece em festas de aniversário, campanhas publicitárias e eventos familiares, tornando-se um símbolo de leveza e criatividade. A internet teve papel essencial nessa popularização, ajudando a transformar a data em um fenômeno entre pais e filhos.

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