BRASIL - Muito mais que uma vilã icônica! Para Débora Bloch, que deu vida a Odete Roitman no remake de Vale Tudo, a versão escrita por Manuela Dias adicionou novas camadas de empoderamento e representatividade feminina à magnata.
Em entrevista ao Conversa com Bial, exibida na noite dessa sexta-feira (10), a atriz destacou que a trama retrata de forma mais moderna e livre de etarismos a vida de uma mulher de 60 anos. “Acho muito interessante que Manuela Dias trouxe uma ideia de empoderamento para uma mulher de 60 anos. Isso muda a forma como a gente olha para o envelhecimento”, disse Débora.
Na nova trama, além das falcatruas da milionária, Odete Roitman ganhou uma vida sexual ativa e requintes extras de crueldade. A autora também atualizou seus discursos, tornando-os mais sutis, sem perder o poder e a ironia característicos da personagem, agora vista como uma mulher forte e autônoma, mesmo em uma faixa etária muitas vezes invisibilizada na mídia.
Destino ideal para Odete Roitman, segundo Débora Bloch
Débora acredita que sua própria maturidade contribuiu para a densidade e a força de sua Odete. “Viver uma personagem dessa magnitude nessa fase da minha vida é muito potente”, afirmou.
Sobre o destino da vilã, a atriz opinou que Odete deveria ter sido responsabilizada por seus crimes. “Odete deveria ser julgada, condenada e punida. E sem PEC da blindagem. E sem anistia. Porém, na novela, nosso melodrama, eu acho que precisa da catarse de assassinar o vilão”, destacou.
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